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Cidades

Quadrilha que movimentou R$ 130 milhões em cocaína é alvo da PF

Para prender integrantes, PF deflagrou Operação Rota de Ferro nesta terça-feira

Dayene Paz | 13/12/2022 11:01
Produtos apreendidos durante cumprimento de mandados nesta terça. (Foto: Divulgação)
Produtos apreendidos durante cumprimento de mandados nesta terça. (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta terça-feira (13), a Operação "Rota de Ferro", contra uma quadrilha que movimentou R$ 130 milhões com o tráfico internacional de cocaína. A carga era escondida entre minério de ferro, o que dificultava a fiscalização dos órgãos de segurança. Os mandados são cumpridos em Mato Grosso do Sul e mais quatro estados brasileiros.

A Força-Tarefa de Segurança Pública deflagrada hoje é coordenada pela PF e composta pelas Polícias Civil e Militar de Minas Gerais. São mais de 100 policiais para cumprir 28 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Ladário, em MS, e também em: Uberaba (MG), Franca (SP), Imperatriz (MA) e Rondon do Pará (PA).

Além dos mandados, a Justiça Federal determinou o sequestro de veículos e imóveis e bloqueio de contas bancárias.

Investigação - A investigação teve início com a apreensão de 148 quilos de cocaína em Uberaba no início do ano, quando foi descoberto esquema de tráfico da droga que saía da Bolívia, internalizada pela fronteira em Corumbá e destinada, principalmente, aos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Carga encontrada pela Polícia Federal dando início à investigação. (Foto: Divulgação)
Carga encontrada pela Polícia Federal dando início à investigação. (Foto: Divulgação)

Os criminosos contratavam motoristas de caminhões transportadores, em regra, de minério de ferro, na região de Corumbá, para realizarem o transporte da cocaína em meio à carga lícita. No local de destino, entrava em ação outro núcleo da organização responsável por descarregar a droga do caminhão e realizar a entrega ao destinatário.

A investigação também chegou a titulares de contas bancárias que eram utilizadas para movimentação dos valores referentes ao tráfico de drogas, constatando-se que, por meio das contas, houve movimentação de mais de R$ 130 milhões em período inferior a 3 anos.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.

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