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Cidades

Qual a melhor escolha, seguro ou proteção veicular? Entenda a diferença

Enquanto um faz a avaliação do condutor para aprovação, o outro basta ser habilitado para ter o serviço

Izabela Cavalcanti | 02/02/2023 14:15
Carros novos em concessionária de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Carros novos em concessionária de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Você sabia que existem dois tipos de serviços que podem ser contratados para proteger o veículo? Pouco se sabe que além do seguro, existe também a proteção veicular. Entenda a diferença entre as duas atividades.

O seguro convencional é oferecido por seguradoras regulamentadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), e a proteção é criada apenas por um grupo de pessoas, sendo formada uma cooperativa.

Enquanto o primeiro trabalha em cima do perfil do cliente para definir o valor e a aprovação, a segunda opção verifica apenas a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e qualquer pessoa habilitada consegue contratar.

O proprietário da Confiatto Corretora de Seguros, Rodrigo de Oliveira Carvalho, explica sobre as características do seguro:

“O seguro veicular oferecido por seguradora tem um diferencial por ter uma apólice, que é um contrato que especifica todos os direitos e deveres do segurado e da seguradora. Já os membros da cooperativa de proteção veicular devem assinar um contrato, que é o acordo firmado entre os envolvidos”, explica.

Ainda de acordo com o empresário, os clientes têm tido preferência pela contratação de seguro veicular. “O mesmo terá a garantia de ser ressarcido em eventual sinistro”.

“Percebemos que a procura pelo seguro veicular vem aumentando ano após ano, as pessoas vêm se conscientizando que é importante proteger o seu veículo e os danos causados a terceiros. Muitas associações e cooperativas comercializam a proteção veicular como se fosse seguro, mas essas empresas não possuem reservas financeiras para cobrir as indenizações dos associados. Ou seja, não oferecem qualquer garantia ao cliente de que ele receberá a indenização caso necessite. Ficando inviável optar pela contratação da proteção veicular”, pontua.

A avaliação do perfil consiste em saber a idade, estado civil do condutor, local onde o veículo pernoita, se é uma área considerada de risco ou não e também o modelo do veículo.

Já na versão do gerente regional da Multiplus Proteção Veicular, Michael Douglas da Silva, o cliente tem garantido todas as obrigações e deveres.

“As obrigações e deveres são os mesmos. A diferença é que o seguro faz a avaliação do perfil do condutor e tem contrato anual. A proteção veicular não avalia o perfil e não tem fidelidade. A cobertura é em cima da tabela Fipe e tem contrato sem validade”, comenta.

Exemplo citado por Michael é que a empresa trabalha com preço de carros para definir o valor. Carro de R$ 20 a R$ 30 mil, o cliente paga cerca de R$ 120 por mês, além dos adicionais, como mecânica, cobertura de vidros, guincho, chave reserva, que o contratante opte em pagar.

“A pessoa só tem que estar habilitada, não fazemos consulta no SPC Serasa também, por exemplo. O valor da proteção é mais em conta, no seguro tem sinistro, quanto mais vezes você acionar, mais caro fica para o próximo ano”, destaca.

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