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Cidades

Sanesul prorroga suspensão de corte de água para famílias carentes

Decisão da empresa vai contemplar 50 mil pessoas, em 68 cidades do Estado

Leonardo Rocha | 10/08/2020 12:00
Sede da Sanesul, em Campo Grande (Foto: Divulgação - Sanesul)
Sede da Sanesul, em Campo Grande (Foto: Divulgação - Sanesul)

A Sanesul (Empresa de Saneamento de MS) irá manter por tempo indeterminado a  suspensão de corte de água para famílias carentes nas 68 cidades que atende em Mato Grosso do Sul. A decisão foi anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Estamos mantendo o foco das ações na saúde das pessoas, na preservação da vida. A água é um bem essencial ainda mais neste momento em que devemos redobrar nossos cuidados com a higiene”, declarou o tucano.

Esta decisão vai atingir 50 mil pessoas no Estado. O motivo para prorrogar o prazo (suspensão do corte) foi a continuação da pandemia de coronavírus em Mato Grosso do Sul, que teve crescimento exponencial de casos e mortes nos último mês.

Segundo o governo, este anúncio vai dar mais “tranquilidade” para 12 mil famílias que estão cadastradas na Tarifa Social da Sanesul. Já para os demais consumidores, a empresa irá adotar o sistema de parcelamento de dívidas em até 24 prestações, com perdão de juros e multas.

Esta deliberação atende a demanda da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), que requisitou por meio do seu presidente, o prefeito Pedro Caravina (PSDB), a prorrogação da suspensão de corte (água) às famílias de baixa renda.

O governador já tinha concedido de abril a junho, a isenção de pagamento da conta de água aos usuários da Tarifa Social, como uma medida para “amenizar” os impactos econômicos gerados pela pandemia, que trouxe desemprego e queda na renda da população. Neste período, os cortes (água) também estavam proibidos.

Outras ações também foram tomadas nesta época, entre elas o aumento de 33% no benefício do Vale Renda para 39 mil famílias, suspensão das prestações de contratos da Agehab (Agência Estadual de Habitação), além de abrir mão de receber ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) da conta de luz de mais de 142 mil famílias.

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