Saúde orienta profissionais sobre gripe aviária, doença sem registros no País
Documento do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde orienta procedimentos de notificação
CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) de Mato Grosso do Sul encaminhou documento de "comunicação de risco" da gripe aviária subtipada como influenza A H5N1 a profissinais de saúde.
O documento cita que Peru, Colômbia e Equador entraram em estado de emergência sanitária, após casos de gripe aviária animal. Entretanto, vale ressaltar que o Brasil não possui registro da circulação desta doença de "alta patogenicidade" em animais, nem em humanos.
Se você, profissional de saúde, detectar ou tomar conhecimento de epizootia com suspeita de gripe aviária, deve ser realizada a notificação de forma imediata ao CIEVS Campo Grande", diz a publicação, que menciona formulário interno de notificação.
A gripe aviária é uma doença de aves domésticas e silvestres, causada pelo vírus de influenza A altamente patogênico. Desde sua descoberta o vírus H5N1, vem causando grandes perdas para a avicultura em várias regiões do mundo, como na África, norte da Europa e, nos últimos anos, em países do Mediterrâneo e Oriente Médio.
Três países da América do Sul, Colômbia, Peru e Equador, declaram estado de emergência sanitária animal, entre os dias 13, 23 e 29 de novembro, respectivamente, devido à ocorrência de gripe aviária de alta patogenicidade, sendo observada a subtipada como influenza A H5N1, na Colômbia e Peru.
Não houve registros de casos humanos, e segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), evidências epidemiológicas e virológicas atuais sugerem que os vírus influenza A não adquiriram a capacidade de transmissão sustentada entre humanos, portanto, a probabilidade é baixa.