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Cidades

SES vai processar 1,1 mil exames de novo coronavírus no Instituto Butantan

Número de amostas represadas no Estado é quase o dobro da capacidade diária de análise

Jones Mário | 17/06/2020 12:49
Instituto Butantan coordena plataforma de laboratórios para diagnóstico da covid-19 em São Paulo (Foto: Divulgação)
Instituto Butantan coordena plataforma de laboratórios para diagnóstico da covid-19 em São Paulo (Foto: Divulgação)

As 1.146 amostras coletadas para exames de novo coronavírus e represadas no Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) serão enviadas para o Instituto Butantan, em São Paulo (SP). Os materiais serão enviados de avião.

A alta demanda no Lacen tem provocado atraso de mais de três dias para divulgação dos resultados. Hoje, a estrutura do laboratório é capaz de rodar apenas 600 amostras diárias, segundo o secretário de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende.

Conversamos com o secretário de Saúde de São Paulo e com o diretor do Butantan, e estamos encaminhando, com aeronave do governo, 1.146 testes para que executem com velocidade maior, e para zerar o número de testes em Mato Grosso do Sul”, adiantou Resende, em transmissão ao vivo na manhã desta quarta-feira (17).

Famoso por centralizar a produção de soros antiofídicos (contra picadas de cobras), o Butantan coordena plataforma de laboratórios para diagnóstico da covid-19 no estado de São Paulo. A rede tem ainda, entre outros, o Instituto Adolfo Lutz, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

Ainda conforme o secretário de Saúde do Estado, o avião do governo voltará com materiais e insumos de laboratório, a fim de reforçar a estrutura local.

Testagem - Painel da secretaria aponta para 22.885 testes para covid-19 realizados até agora em Mato Grosso do Sul. A maior parte, 8,5 mil, foi feita em Campo Grande.

Com o avanço da doença, a SES procura avançar também a testagem, principalmente no sistema drive-thru. A ampliação, porém, ainda esbarra em estrutura e recursos humanos.

A pasta articula para dobrar a oferta de exames em Dourados, com capacidade para 130 coletas diárias. A cidade distante 230 quilômetros de Campo Grande é o epicentro da covid-19 no Estado, com 1.421 casos confirmados.

O laboratório da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) auxilia no processamento dos testes. Conforme Resende, a instituição assumiu compromisso de chegar ao máximo de sua capacidade de análise.

Ainda em transmissão ao vivo, o titular da SES revelou que trabalha para obtenção de novas máquinas para rodagem de exames. O Estado já havia comprado um termociclador de R$ 220 mil para processar amostras coletadas.

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