Tempestade solar atinge a Terra e pode causar pane nas comunicações
Em 1859, a humanidade viveu evento parecido, quando estações telegráficas pegaram fogo
Tempestade solar que atinge a Terra desde as 12h37 (horário de Mato Grosso do Sul) desta sexta-feira (10) pode causar “tilti” em aparelhos eletrônicos, interrompendo as comunicações. O alerta é da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), instituição ligada ao governo do Estados Unidos da América.
A agência publicou aviso informando que meteorologistas especiais observaram pelo menos sete “ejeções de massa coronal” partindo do Sol. A previsão é de impacto na Terra até domingo, dia 12.
“Erupções solares adicionais podem fazer com que as condições de tempestade geomagnética persistam durante o fim de semana”, informa o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA.
De acordo com o apurado pelo site Metrópoles, o fenômeno é o mais forte em 165 anos e deve gerar queda de energia além de alterações no sistema GPS, que depende de satélites para a navegação. A maior quantidade de choques das massas que se desprenderam do Sol deve acontecer nesta noite.
Em 1859, a humanidade viveu evento parecido, que ficou conhecido como Carrington, depois que um feixe de luz branca foi observado e registrado pelos astrônomos ingleses Richard C. Carrington e Richard Hodgson. Na ocasião, estações telegráficas pegaram fogo e as comunicações foram cortadas ao redor do planeta.
A NOAA informa que “as tempestades geomagnéticas podem impactar a infraestrutura na órbita próxima à Terra e na superfície do planeta, potencialmente interrompendo as comunicações, a rede de energia elétrica, a navegação, as operações de rádio e satélite”.
A agência americana explica ainda que as ejeções de massa coronal acontecem por conta de explosões de plasma e campos magnéticos da coroa solar.
“Tempestades geomagnéticas também podem desencadear exibições espetaculares de auroras na Terra. Uma forte tempestade geomagnética inclui o potencial de aurora ser vista no extremo sul do Alabama e no norte da Califórnia”, completa o texto divulgado pela NOAA nesta sexta-feira.
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