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Cidades

Vinte e 2 milhões são bloqueados de grupo que fazia sequestro e extorsão

Criminosos também atuavam em roubos e furtos a estabelecimentos bancários e transporte de valores

Por Viviane Oliveira | 29/08/2024 08:19
Policiais civils durante operação deflagrada ontem contra o tráfico de armas e de drogas (Foto: reprodução)
Policiais civils durante operação deflagrada ontem contra o tráfico de armas e de drogas (Foto: reprodução)

Com alvo em Ponta Porã, distante 313 quilômetros de Campo Grande, a Operação Escobar foi deflagrada na manhã de ontem pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), contra o crime de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

No total, 250 policiais civis cumpriram 46 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Vinte e dois milhões de reais foram bloqueados dos investigados.

Conforme a investigação, o grupo criminoso atuava em crimes de roubos e furtos a estabelecimentos bancários, transporte de valores e extorsões, mediante sequestro. Além de Ponta Porã, as medidas cautelares foram cumpridas no Rio Grande do Sul, nos municípios de em Novo Hamburgo, Taquara, Dois Irmãos, Capela de Santana, Ivoti, Estância Velha, Parobé e Esteio.

No total, durante a operação, foram presas três pessoas e apreendidos quatro veículos.

Investigação - As investigações começaram no ano passado, quando foi cumprida a Operação Dulcis, na região Sul do país e no Estado de São Paulo. Na ocasião, foram apreendidos vários veículos automotores, quadriciclos, arma de fogo, valores em espécie, além de farta documentação.

Na época, foram apreendidos, aproximadamente, 400 kg de maconha, na cidade de Lajeado (RS), em ação executada pelo policiamento ostensivo da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Nessa ação, um dos alvos na Operação Escobar foi preso.

Durante as investigações, foram identificadas empresas utilizadas para a ocultação de capitais. Sendo que muitos funcionários eram “fantasmas”, pois não exerciam funções presenciais na empresa. As investigações ainda demonstraram a compra de propriedades rurais de alto valor, por meio de laranjas, além da utilização de contas bancárias para circulação de valores e posterior reintegração, com aparência lícita.

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