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Capital

"Ela me enchia o saco", diz homem que manteve mãe refém por 5 horas

Waldemar Gonçalves e Natalia Yahn | 05/03/2016 12:28
Oedson foi preso e encaminhado à Depac Piratininga (Foto: Marcos Ermínio)
Oedson foi preso e encaminhado à Depac Piratininga (Foto: Marcos Ermínio)
As facas usadas por Oedson para manter a mãe como refém (Foto: Marcos Ermínio)
As facas usadas por Oedson para manter a mãe como refém (Foto: Marcos Ermínio)

“Ela me enchia o saco o tempo todo”, disse Oedson Sampaio Junior, de 21 anos, preso no fim da manhã deste sábado (5) após manter a própria mãe, Luciana Untada, refém por quase cinco horas, no bairro Vespasiano Martins. Uma discussão em família teria motivado o crime, que precisou de intervenção de várias equipes policiais e do Corpo de Bombeiros.

Oedson foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. Segundo a polícia, ele é foragido da Justiça, com condenações por tráfico de drogas e roubo, e estaria sob efeito de drogas.

À reportagem, Oedson disse que não tinha usado entorpecentes, mas estava bêbado. Com os olhos bastante vermelhos, contou ter ficado irritado com a mãe porque ela não teria levado a filha dele, de 1 ano, para ficar com ele em casa.

O rapaz conta que chegou em casa, na Rua José Pacheco do Amaral, por volta das 3h. Ficou deitado no sofá à espera da mãe, que teria prometido levar a filha para ficar com ele.

“Fiquei irritado quando vi que ela chegou sem a criança”. Teria havido, então, uma discussão, e uma irmã, na versão dele, agrediu Oedson com um pedaço de telha.

Sem entrar em detalhes, Oedson também disse que a mãe teria dito algo a ele. Nas palavras dele: “ela me enchia o saco o tempo todo”.

Oedson diz que já foi preso duas vezes por tráfico de drogas. Um ano atrás, segundo o próprio, passou cinco meses do Presídio de Trânsito, em Campo Grande. “Agora, vou ficar pelo menos seis anos sem ver minha filha”, lamenta.

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