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Capital

"Na surdina", ruas de escritórios e clínicas se tornam mão única

Alan Diógenes e Raiza Calixto | 18/05/2015 17:49
Faixa tracejada já foi apagada na Rua Piratininga. (Foto: Fernando Antunes)
Faixa tracejada já foi apagada na Rua Piratininga. (Foto: Fernando Antunes)
Fábio disse que mudança irá evitar acidentes. (Foto: Fernando Antunes)
Fábio disse que mudança irá evitar acidentes. (Foto: Fernando Antunes)
Hélio acredita que medida não vai resolver congestionamento. (Foto: Fernando Antunes)
Hélio acredita que medida não vai resolver congestionamento. (Foto: Fernando Antunes)

Equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estão trabalhando durante a noite para tornar mão única as ruas da Paz e Piratininga, na região do Bairro Santa Fé, em Campo Grande. A medida faz parte do reordenamento viário realizado pelo órgão, e pretende dar maior fluidez no trânsito, principalmente no horário de pico, quando há congestionamento nestes locais.

Conforme a Agetran, a Rua da Paz será mão única, trecho da Rua Rio Grande do Sul até a Ceará. E a Piratininga, será mão única, trecho da Ceará até a Rua Bahia. Para divulgar a mudança, agentes de trânsito irão ao local orientar a população sobre a mudança com panfletos explicativos, assim que terminar o serviço.

“Essa região da cidade vem registrando um crescimento no número de escritórios e clínicas, portanto, o local passa a ter um trânsito mais congestionado, em vários períodos do dia. Essa alternativa solicitada por moradores e comerciantes do entorno irá beneficiar todos que trafegam pelas redondezas”, destacou a diretora-presidente da Agetran, Beth Felix.

A mudança de sentido das vias divide opiniões entre a população. De um lado, alguns acreditam que a medida irá evitar acidentes, do outro, estão aqueles que acham que a ação será em vão.

“Praticamente todas as ruas do Centro são mão única e desse jeito funciona, porque as pessoas são obrigadas a obedecer. A mudança irá diminuir o fluxo de veículos nesta vias e reduzir o índice de acidentes, que são constantes nos cruzamentos”, explicou o auxiliar administrativo Fábio Paes, 31 anos.

Já o aposentado Hélio Martins não concorda com este argumento. “O problema aqui é a grande quantidade de estabelecimentos, como escolas e hospitais, que não oferecem estacionamentos. As vias ficam apertadas e prejudicam a visão dos motoristas. Esse problema ainda vai continuar mesmo com a mudança de sentido”, finalizou.

Sinalização de Pare já foi instalada em trecho da Rua Piratininga. (Foto: Fernando Antunes)
Sinalização de Pare já foi instalada em trecho da Rua Piratininga. (Foto: Fernando Antunes)
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