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Capital

Reordenamento viário para mudar o trânsito causa muita polêmica

Aline dos Santos | 18/08/2014 16:26
Em vez de rotatória, cruzamento da Abrão Júlio Rahe e 13 de Junho tem Pare. (Foto: Marcelo Calazans)
Em vez de rotatória, cruzamento da Abrão Júlio Rahe e 13 de Junho tem Pare. (Foto: Marcelo Calazans)

O reordenamento viário divide opiniões no bairro São Francisco e Vila Célia, em Campo Grande. As alterações que transformaram ruas em mão única e retiraram rotatórias começaram em 22 de julho.

Ponto já alterado pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o cruzamento da Abrão Júlio Rahe com a 13 de Junho ganha elogio de morador e reclamação de comerciante. As duas vias eram de mão dupla, confluindo em uma rotatória. Com sentido único, a Abrão Júlio Rahe ganhou placa de Pare, enquanto quem sobe pela 13 de Junho pisa fundo no acelerador.

“Ficou rápido demais e nem faixa de pedestre tem”, afirma a comerciante llza Rosa da Silva Carvalho, 48 anos. E, para ela, os problemas não param por aí. “Teve redução de 20% no movimento”, diz. Ela culpa a restrição de acesso para a queda de clientes no Frango na Brasa Capital, localizado próximo ao cruzamento.

“Piorou. Tem que andar mais para chegar”, reclama o construtor Jânio Lira, 54 anos. Ele conta que para ir à escola do filho, precisa percorrer três quadras a mais após a nova configuração do trânsito.

Para a professora Maria Lúcia Néris da Silva, 50 anos, a retirada da rotatória trouxe mais segurança e acabou com o congestionamento. “Melhorou muito. Era uma dificuldade muito grande com a rotatória. Bati o carro duas vezes saindo da garagem. Agora, ficou ótimo”, diz.

Na esquina da Abrão Júlio Rahe com a 13 de Junho, a confusão ocorre quando quem vem pela primeira rua tenta fazer a conversão à direita, o que agora é proibido.

Já na esquina das ruas Pernambuco e Padre João  Crippa, via que virou mão única, o trânsito é menos confuso. Segundo Joel Xavier de Oliveira, 63 anos, que tem uma banca perto do cruzamento, a intervenção ajudou a distribuir o fluxo. “Melhorou bastante o fluxo de carro. Sempre tinha um acidentezinho, deu uma melhorada. Está mais seguro”, avalia.

Para Joel, trânsito ficou mais seguro no cruzamento da Pernambuco e Padre João Crippa. (Foto: Marcelo Calazans)
Para Joel, trânsito ficou mais seguro no cruzamento da Pernambuco e Padre João Crippa. (Foto: Marcelo Calazans)
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