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Capital

“Fiquei surpresa”, diz comerciante que socorreu adolescente após estupro

Moradores classificaram crime como "caso isolado" e alegam que bairro é muito seguro

Por Ana Paula Chuva e Dayene Paz | 10/04/2025 13:29
“Fiquei surpresa”, diz comerciante que socorreu adolescente após estupro
Comerciante socorreu menino e acionou polícia após o crime (Foto: Dayene Paz)

A comerciante que socorreu adolescente de 17 anos após estupro em uma casa abandonada na noite de quarta-feira (9), afirmou que ficou surpresa com a situação e classificou o crime como caso isolado. O caso aconteceu na Avenida Capibaribe, Vila Silvia Regina, em Campo Grande. O autor foi preso logo em seguida por equipe da PM (Polícia Militar).

RESUMO

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Comerciante socorreu adolescente de 17 anos após estupro em Campo Grande. O crime ocorreu em uma casa abandonada na Vila Silvia Regina. A vítima, ao sair da escola, foi abordada por um homem armado com uma faca, que o obrigou a entrar no imóvel e o estuprou, levando seu celular. A polícia foi acionada e prendeu o suspeito em flagrante, recuperando o celular e apreendendo a faca. O suspeito alegou ter pago R$ 20 pelo ato sexual e ser morador de rua. A prisão preventiva do suspeito foi decretada após audiência de custódia. Moradores da região se disseram surpresos com o crime, afirmando ser um local tranquilo, apesar do matagal próximo.

Ao Campo Grande News, a comerciante que prefere não se identificar contou que estava em seu estabelecimento quando o viu o menino descendo a avenida chorando. “Ele estava muito abalado. Quando perguntei o que tinha acontecido e ele contou que havia sido estuprado e que tinham levado o celular dele”, relatou.

Segundo a mulher, o menino ainda estava com o uniforme da escola. Ela então chamou a polícia e um primo dela que estava no local saiu com um amigo de carro procurando pelo suspeito. A comerciante ficou com o adolescente até que os militares chegassem.

“A polícia chegou e também fez buscas. Encontraram e prenderam. Me surpreendi porque nunca fomos vítimas de nada. É uma região tranquila, mesmo com o matagal que tem aqui na frente. Fiquei muito surpresa. Ele mora e estuda aqui perto. Não sei nem como ele está agora”, pontuou a mulher.

Sobre sentir medo do que aconteceu, a mulher contou que tem uma filha pequena e não deixa ela na rua, muito menos sozinha em lugares que não conhece, porém depois do que aconteceu acaba tendo um pouco mais de medo sim.

“Tem esse matagal, os caras correm para se esconder. Ano passado teve uma tentativa de estupro e nunca acharam o cara porque ele se escondeu aqui. Mas também foi um fato isolado como o de ontem. A gente não pode ficar refém. É um bairro seguro”, finalizou.

A pensionista Joana da Cruz, 78 anos, mora na Avenida Capiberibe e contou à reportagem que viu a movimentação da polícia e achou que era uma fiscalização de rotina. “Só depois fiquei sabendo que era o estupro e me surpreendi porque aqui é muito tranquilo. Eu passo o dia sozinha. Moro com minha filha e ela trabalha o dia todo, nunca tive nenhum problema. Ficamos surpresas com o caso desse menino”, afirmou.

“Fiquei surpresa”, diz comerciante que socorreu adolescente após estupro
Joana afirma que bairro é tranquilo e ficou surpresa com crime (Foto: Dayene Paz)

Caso - Por volta das 22h35, a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de roubo de um celular. A vítima estava abalada e chorando muito.

Ao ser questionado sobre os fatos, o jovem informou que, no momento em que saiu da escola, foi abordado pelo suspeito. O homem, armado com uma faca, o obrigou a pular o muro de uma casa abandonada.

Ao invadir o imóvel, o criminoso fez com que o menino tirasse a roupa e o estuprou. Após o crime, ele fugiu levando o celular dele. O adolescente saiu da residência e procurou ajuda, acionando a polícia.

O suspeito foi localizado pela polícia com uma faca e o celular da vítima. Ao ser capturado, alegou que pagou R$ 20 para ter relação sexual com o adolescente. Disse ainda que é morador de rua há mais de três anos e é usuário de droga.

Ele foi preso em flagrante pelo crime de estupro e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Ao ser interrogado, preferiu permanecer em silêncio. Nesta manhã, passou por audiência de custódia e teve prisão preventiva decretada.

“Fiquei surpresa”, diz comerciante que socorreu adolescente após estupro
Região onde o estupro e o roubo aconteceram na noite de quarta-feira (Foto: Marcos Maluf)

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