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Capital

"Presos federais" superlotam presídios estaduais de MS, diz Agepen

Filipe Prado | 28/01/2014 19:05
A unidade de Rio Brilhante será ampliada em 2014 (Foto: Divulgação)
A unidade de Rio Brilhante será ampliada em 2014 (Foto: Divulgação)

Com um déficit de mais de 6 mil vagas, o sistema penitenciário do Mato Grosso do Sul dobrou o número de vagas, mas ainda não é suficiente para suportar os 7.103 presos por crimes federais ou correlatos. A superlotação nos presídios é um reflexo dos crimes cometidos nas fronteiras com Paraguai e Bolívia, pois o sistema é suficiente para abrigar somente os internos com delitos de responsabilidade de estado.

De acordo com assessoria de imprensa, de 2007 a 2014 o número de vagas subiu de quatro mil para 6.446, que deveriam suprir o número de 5.203 presos, conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que cumprem pena por prática de outras modalidades de crimes comuns ou próprios.

Atualmente, segundo assessoria, o sistema penitenciário do estado abriga mais de sete mil pessoas, por crime federias ou correlatos, sendo 6.071 por tráfico de entorpecentes; 804 provenientes da Polícia Federal; 169 presos indígenas; 25 condenados por posse de moeda falsa; 18 por contrabando ou descaminho e 16 por tráfico internacional de arma de fogo.

Com isso o mais de R$ 45 milhões serão destinados para a melhoria da estrutura dos presídios, conforme determinação do Governador André Puccinelli (PMDB). O dinheiro será revertido para a construção de mais 2.194 vagas.

Também será investido R$ 36,6 milhões na construção de três novos presídios em Campo Grande, sendo dois masculinos e um feminino, ofertando mais 1.398 vagas. Além de um em Dourados e a ampliação das unidades de Corumbá, Amambai e Rio Brilhante.

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