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Capital

Adolescente diz ter sido sequestrada e pulado de carro para fugir

Vítima apresentava escoriações no braço e contou que mora no abrigo municipal de meninas

Por Ana Beatriz Rodrigues | 23/01/2024 06:21
Caso de sequestro foi registrado na Depac Cepol. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Caso de sequestro foi registrado na Depac Cepol. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Adolescente de 15 anos foi resgatada por equipe da Polícia Militar no fim da tarde de segunda-feira (22), após alegar que foi sequestrada por um homem. O sequestro, conforme o relato, começou na Rua da Paz, em frente ao Fórum, região central de Campo Grande.

Conforme o boletim de ocorrência, a jovem contou aos militares que estava andando pela rua próxima ao Fórum, quando um homem, que conduzia carro branco, parou e a puxou pelo braço. A jovem foi obrigada a entrar no veículo que ela não soube informar modelo.

Ainda segundo a adolescente, eles ficaram andando por várias ruas da Capital e, quando o ele diminuiu a velocidade do veículo, a garota conseguiu abrir a porta e pulou do carro em movimento. Depois, ela caminhou até rua da Vila Jacy, região sudoeste de Campo Grande, onde conseguiu pedir ajuda a um desconhecido, que acionou a PM.

A adolescente foi levada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e estava muito nervosa. Ela contou que mora no abrigo municipal de meninas. Assim que a tutora da adolescente chegou, ela ficou mais calma. A vítima apresentava escoriações no braço.

O caso foi registrado como sequestro e deve ser investigado pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) informou, por meio da assessoria de imprensa, que a adolescente está atualmente acolhida na UAICA III (Unidade de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes), e trabalha no Fórum, através do Projeto Padrinho, como menor aprendiz.

Ontem à tarde, ele havia deixado seu local de trabalho e estava se deslocando até o ponto de ônibus para retornar ao abrigo, trajeto que faz de segunda-feira a sexta-feira, desde o ano passado.

“A SAS ressalta que acompanha o caso junto a Polícia Civil e aguarda a conclusão do boletim de ocorrência, laudo pericial do exame de corpo de delito e do inquérito, caso seja instaurado. Também ressaltamos que faz parte da rotina das menores, realizarem o trajeto de ida e volta para a escola e para o trabalho, de forma independente, com o conhecimento da Justiça. Reiteramos que toda a rotina dos menores acolhidos nas unidades é informada ao Judiciário por meio de relatórios diários”, completou a secretaria em nota.

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