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Capital

Americanas pede na Justiça redução de aluguéis para se manter em shoppings

Em dois casos, tentou-se revisão de valor junto às administrações dos centros comerciais, mas não houve acordo

Lucia Morel | 17/02/2023 12:36
Fachada das Lojas Americanas no Shopping Campo Grande. (Foto: Google Fotos)
Fachada das Lojas Americanas no Shopping Campo Grande. (Foto: Google Fotos)

As Lojas Americanas acionaram a Justiça para que o valor do aluguel pago a dois shoppings da Capital seja reduzido em ações de renovação de locação. Em relação ao Bosque dos Ipês, a intenção é que o valor caia de cerca de R$ 23,5 mil para R$ 15 mil. No Campo Grande, valor específico não foi estipulado, mas perícia está marcada para o próximo dia 27 para avaliação.

Nos dois casos, a Americanas tentou a renovação de locação com revisão de valor junto às administrações dos centros comerciais, mas não houve acordo e, então, a empresa socorreu ao Judiciário para manter as atividades. Em relação ao Shopping Campo Grande, uma ação nos mesmos moldes tramita no Rio de Janeiro, sede da Americanas.

“A autora (Americanas) ajuíza a presente demanda neste ano em decorrência da remota possibilidade de alteração do prazo fixado pela sentença proferida pelo Juízo da 13º Vara Cível do Rio de Janeiro”, cita ao justificar que o pedido da empresa foi atendido no judiciário carioca, mas a BR Malls, administradora do centro comercial daqui, recorreu e aguarda decisão.

A perícia marcada para dia 27 vai definir se o valor atualmente pago pela locação corresponde à realidade de mercado. Atualmente, o valor é de cerca de R$ 25 mil. A ação foi impetrada no começo deste mês e não há valores em atraso da locação.

Bosque dos Ipês – “Ação Renovatória possui como objetivo precípuo a prorrogação da vigência da locação por um período de 05 (cinco) anos. Assim, pretende a Locatária a proteção do ponto comercial gerado do imóvel alugado, mas também a revisão do valor do aluguel mínimo anual atualmente devido”, cita as Americanas na petição.

Fora a crise instalada e sabida nacionalmente, a loja afirma que “resta evidente que a quantia a título de aluguel mínimo mensal se mostra extremamente excessivo, considerando o preço de mercado do bem e a necessidade de sua adequação ao contexto fático representado pela atual situação do cenário econômico nacional e local, em razão, primordialmente, consequências da pandemia causada pela covid-19”.

Relata também a crise inflacionária e mais uma vez, a covid-19. “As vendas brutas da loja explorada pela autora sofreram expressiva redução, assim como o setor varejista em geral, visto que houve diminuição da renda das pessoas (e consequentemente, menos consumo), além da redução do público por sucessivas interrupções no funcionamento dos empreendimentos comerciais como forma de tentar conter o avanço da crise sanitária”. Assim, o pedido é que o aluguel caia para R$ 15 mil.

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