Após tensão, empresa e sindicato chegam a acordo e evitam demissões
Na sexta-feira, tentativa de negociação teve briga na frente de empresa e até a PM chamada para acalmar ânimos
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Após três dias de tensão, empresa frigorífica e sindicato chegaram a um acordo em Campo Grande, evitando a demissão de 40 trabalhadores. O impasse envolveu negociações sobre salários e benefícios, resultando em ajustes no vale transporte e alimentação. A empresa garantiu que não haverá demissões, apesar de alguns funcionários não quererem retornar ao trabalho.
Três dias após confusão na porta de uma empresa frigorífica de Campo Grande por conta de negociação trabalhista, nesta segunda-feira (3) o impasse chegou ao fim e um acordo foi fechado. Havia ameaça de demissão de 40 trabalhadores, que não será concretizada, conforme o gestor do frigorífico, Lucas Oliveira.
O presidente do STIC-CG (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande), Vilson Gimenes Gregório, foi ao local na sexta-feira para negociação sobre salário e outros benefícios dos trabalhadores.
Trabalhadores afirmavam haver atrasos, mas a empresa garantiu que nunca atrasou salários. Os ânimos se alteraram e os gestores do frigorífico chamaram a Polícia Militar. "Viemos trabalhar, havia bois para serem abatidos e o pessoal fez greve. Chegou de forma agressiva, querendo que a gente assinasse o contrato do sindicato. Jogou contrato na mesa, querendo invadir a empresa e então chamamos a PM", afirmou Lucas.
Na porta da empresa, localizada às margens da BR-163, saída para São Paulo, em Campo Grande, se acumularam cerca de 40 funcionários, PM, e responsáveis pela empresa. Houve, inclusive, ameaça de demissão em massa.
No dia seguinte, sábado (1º), o advogado do sindicato entrou em contato com o gestor. "Hoje fui lá conversar", informou Lucas ao Campo Grande News. Ele disse que conseguiram chegar a um consenso. "Fizemos alguns ajustes como vale transporte e vale alimentação. Já o salário está dentro da pauta que eles pediram", disse Lucas.
Sobre a demissão, o gestor garante que não será feita por parte da empresa. "Alguns daqueles trabalhadores envolvidos na confusão, cerca de 15, não quiseram retornar, mas se depender da empresa, não haverá demissões", garantiu Lucas Oliveira.
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