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Capital

Após discussão com ex, mulher encontra casa incendiada no Jd. Aeroporto

Perícia apura se incêndio foi criminoso ou acidental, já que ela estava usando vela para iluminar cômodo

Silvia Frias e Bruna Marques | 20/08/2021 11:31
Quarto foi destruído no incêndio ocorrido ontem à noite. (Foto: Bruna Marques)
Quarto foi destruído no incêndio ocorrido ontem à noite. (Foto: Bruna Marques)

A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) apura se incêndio em casa no Jardim Aeroporto foi provocado pelo ex-companheiro da moradora, homem de 36 anos, que havia discutido com ela horas antes. O fogo destruiu o quarto e atingiu os outros cômodos.

O incêndio aconteceu ontem à noite, por volta das 22h. Hoje de manhã, a perícia esteve no local para apurar como o fogo começou e encontrou o suspeito, que foi conduzido à Deam.

À polícia, a mulher, de 50 anos, contou que manteve relacionamento com ele durante um mês, já estão separados há um ano, mas mantém relacionamento amigável e, de vez em quando, ele aparecia parar comer.

Perícia foi ao local hoje de manhã. (Foto: Direto das Ruas)
Perícia foi ao local hoje de manhã. (Foto: Direto das Ruas)

À reportagem, a mulher disse que estava em casa com a filha de 20 anos, quando o ex-namorado chegou pedindo para jantar. A mulher disse que iria preparar prato e que ele deveria ir embora em seguida.

Irritado, perguntou se tinha algum homem na casa e invadiu o imóvel. Foi até o quarto, e começou a discutir com a jovem de 20 anos. Assustada, a mulher saiu para buscar ajuda da outra filha, de 27 anos. A garota também saiu de casa para fugir da confusão.

Pouco depois, quando voltaram para casa, encontraram o imóvel incendiado. O quarto ficou destruído e as chamas atingiram ainda os outros cômodos: dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

A mulher contou que estava com energia cortada e usou vela na cozinha para iluminar o ambiente, porém, um pedaço dela foi encontrado no quarto, onde começou a discussão.

Preliminarmente, a mulher preferiu não representar contra o ex-namorado, mas pediu medida protetiva. Na Deam, recebeu orientação do setor psicossocial e, inicialmente, não quis ficar no alojamento, mas mudou de ideia depois.

O caso está registrado como incêndio criminoso, com suspeita de violência doméstica e autoria a ser investigada.

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