Após escritório ter conta invadida, banco reforça que não pede senhas a clientes
Em nota, Bradesco afirmou que por questões de sigilo o caso está sendo tratado diretamente com a vítima
Após escritório agrícola de Campo Grande ter conta invadida e perder R$ 2,4 milhões, o Banco Bradesco emitiu nota e reforçou que não entra em contato pedindo senhas aos clientes. Além disso, afirmou que, por questões de sigilo, o caso está sendo tratado diretamente com a vítima do golpe registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil como furto qualificado.
Conforme o boletim de ocorrência registrado na terça-feira (22), a gerente tentou acessar o aplicativo bancário na segunda-feira para realizar uma transferência e não conseguiu. Ela foi orientada a entrar em contato com o suporte técnico do banco e, então, acabou digitando a senha da conta.
Em nota enviada ao Campo Grande News na tarde desta quarta-feira (23), o Bradesco informou que por questões de sigilo bancário está tratando o caso diretamente com o cliente, mas reforçou que não entra em contato pedindo senhas, chaves de segurança, atualizações ou pedindo que os usuários baixem aplicativos de acesso remoto.
“Qualquer mensagem suspeita, o cliente pode encaminhar para o canal de denúncias evidencia@bradesco.com.br, que realiza a avaliação e contata as empresas de telefonia para desabilitar o número que está se passando pelo Banco”, diz o documento.
Golpe – Após digitar a senha, a gerente relatou para a polícia que não conseguiu ter acesso à conta e chegou a desinstalar o aplicativo bancário. Mesmo assim, ela não conseguiu ativar a página e quando conseguiu acessar o extrato, notou diversas transferências para 15 contas diferentes totalizando R$ 2,4 milhões.
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