Após incêndio reduzir Planeta Real a cinzas, novo prédio está quase pronto
A poucos dias de o mega incêndio da loja Planeta Real completar quatro meses, as obras de reconstrução do prédio estão a todo o vapor. Quem passa pela Avenida Afonso Pena, em frente a edificação, se rende a curiosidade e dá uma olhada para ver como está a reconstrução. Em cerca de 30 dias o novo prédio e os acabamentos devem estar finalizados, conta o mestre de obras “Ceará”, que trabalha pela empresa Ouro Branco Edificações.
Um dos donos do prédio, Marcelo, preferiu não divulgar detalhes sobre a obra, já que para que a loja de utilidades volte a atender é necessária a liberação de alvarás da prefeitura e do Corpo de Bombeiros. No entanto, ele garantiu que os funcionários do canteiro estão “correndo o máximo que podem” para colocarem o Planeta Real para funcionar.
Na tarde desta quarta-feira (4), o Campo Grande News foi ao local para conferir a situação do prédio. Em uma rápida passada de olhos é possível perceber que cerca de 50% da obra está concluída, com pisos, paredes e tetos prontos. Como o lugar estava sem as portas, quem passava pela rua conseguia enxergar o interior do imóvel.
Muitos populares viravam a cabeça e comentavam entre si: “está quase pronto”, “vai voltar a funcionar logo”, “onde será que estão os peixes” e “eles foram rápidos”. Cerca de 30 pessoas trabalhavam no canteiro nesta tarde. Dividas entre serviços de solda, fiação, piso, argamassa e outros, elas se empenhavam com afinco no trabalho.
Incêndio - A cidade parou no dia 7 de maio de 2013 para acompanhar o incêndio no Planeta Real, que foi taxado como o “mais grave” da história de Campo Grande pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Ortiz.
O incêndio de grande proporção travou o tráfego de veículos no quadrilátero central da cidade e a fumaça podia ser vista a quilômetros de distância. Muitos curiosos acompanharam de perto do trabalho dos miliares.
Todas as equipes de combate a incêndio de Campo Grande tiveram que atender a ocorrência. Ao todo, 100 mil litros de água foram utilizados para controlar o fogo. O desastre ainda botou em xeque a atuação do Corpo de Bombeiros em Mato Grosso do Sul, que foi contestado por causa de falhas em hidrantes e da escada magirus, por exemplo.
