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Capital

Após polêmica, servidores da UFMS renovam representação sindical

Lidiane Kober | 07/05/2014 14:26
Eleição está ocorrendo nesta quarta-feira nos principais campus da UFMS (Foto: Adufms/Divulgação)
Eleição está ocorrendo nesta quarta-feira nos principais campus da UFMS (Foto: Adufms/Divulgação)

Em meio a acusações de participação da reitoria para montar chapa e tentar desmontar oposição na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a Adufms (Associação dos Docentes da UFMS) realiza, nesta quarta-feira (7), a eleição dos novos membros da diretoria e dos conselhos de representantes da entidade em Campo Grande e no interior do Estado.

Movimento Docente Livre e Independente; Inovação e Autonomia Sindical são as três chapas que disputam o comando da associação, que tem influência na gestão da universidade. O poder se deve a representação nacional em organizações que decidem os rumos da carreira dos servidores.

“A votação está tranquila e tudo ocorre normalmente”, afirmou, no final da manhã, o presidente da Comissão Eleitoral, professor Silvio Lobo, que está na sede da Adufms, onde votam professores que residem em Campo Grande, afastados, aposentados e em trânsito. Fiscais das chapas que disputam o pleito também acompanham o processo eleitoral.

Segundo Lobo, a apuração começará às 19h30, mais o resultado só será divulgado amanhã (8), como prevê o Calendário Eleitoral. Os votos dos professores aposentados e afastados, que escolheram se manifestar via Correio, já estão sendo recebidos na secretaria da associação. Os professores residentes no interior do Estado estão votando em um dos nove locais de votação disponibilizados para o pleito. Quem reside em Bonito votará em Campo Grande, a pedido.

Polêmica - A eleição do novo comando da Adufms movimentou os corredores dos principais centros acadêmicos da UFMS. A reitora Célia Maria Oliveira esteve no centro da polêmica. Ela é acusada de estar por trás de uma das chapas e de pressionar professores a ficar de fora da disputa para inviabilizar os concorrentes.

A suspeita de Célia estar por trás da chapa “Inovação” foi falada abertamente na universidade. Segundo o professor Marco Aurélio Stefanes, um dos membros da chapa de oposição, denominada “Autonomia Sindical”, a desconfiança se evidencia nos nomes dos concorrentes. “A maioria tem cargo na administração, nomeado pela reitora”, explicou. Já a chapa “Movimento Docente Livre e Independente” representa o atual comando da entidade.

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