Após recapeamento, moradores cobram semáforos nas Bandeiras
Aguardado durante anos por moradores e motoristas, o recapeamento da Avenida das Bandeiras trouxe agilidade para o tráfego de veículos, mas a sinalização ainda é um problema na via liberada há mais de um mês.
O asfalto sem buracos é convidativo para motoristas apressados e o resultado é uma série de congestionamentos nos cruzamentos e a espera de até meia hora para pedestres que precisam atravessar a Avenida.
Um dos pontos críticos da via é entre as ruas Ouro Branco e Ouro Verde. A sinalização no asfalto e a faixa de pedestre existem, mas o semáforo faz falta nos horários de pico. “Eu já fiquei meia hora para atravessar essa rua, ninguém para e o fluxo é muito grande”, conta a dentista Edinalva Romoaldo, de 35 anos.
Dono de uma padaria localizada na esquina da Bandeiras com a Rua Ouro Branco há 17 anos, Roberto Corrêa da Costa, de 50 anos, comemora a pavimentação nova, mas reclama da demora na instalação dos semáforos.
Postes que receberão os sinais luminosos foram instalados há 40 dias, mas até agora os semáforos não foram colocados, explica o comerciante. “Uma empresa veio aqui e colocou esses postes, mas até agora não instalaram nada. Precisamos de sinalização urgente, esse cruzamento e outros da Bandeiras viraram um caos depois do recapeamento”, desabafa Roberto.
Uma escola pública localizada na região agrava os congestionamentos durante o período de aulas. O comerciante explica que muitos alunos precisam esperar até 20 minutos para atravessar a avenida.
“A gente pede que pelo menos um fiscal da Agetran fique aqui enquanto o semáforo não é colocado. É muito perigoso e eu já vi vários acidentes nessa esquina”, completa.
O chefe do setor de sinalização da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Mauro Alves, disse ao Campo Grande News que a empresa responsável pela instalação de semáforos na Bandeiras é terceirizada e aguarda o recebimentos de peças que vêm de fora da Capital.
Alves afirmou não haver prazo para a colocação dos sinais nos cruzamentos da avenida recém-recapeada.
Acidentes – Colisões sem gravidade são registradas diariamente em vários cruzamentos da avenida. O último acidente grave resultou na morte de Kauã Nicholas Barreto, de 9 anos.
A criança foi atropelada na avenida no dia 25 de maio. Um rapaz que conduzia um Fiat Uno atingiu o menino que atravessava a rua com um irmão adolescente.