Aprovados em concurso, professores protestam cobrando convocação
Certame foi realizado ano passado e secretaria já realizou duas chamadas de profissionais
Dezenas de professores aprovados em concurso público da Prefeitura de Campo Grande realizaram um protesto solidário na manhã desta sexta-feira (31), doando sangue no Hemosul da Capital. O grupo aguarda por vagas desde o ano passado e pede que mais pessoas sejam convocadas a assumir cargos efetivos no magistério municipal.
RESUMO
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Dezenas de professores aprovados em concurso público da Prefeitura de Campo Grande realizaram um protesto solidário no Hemosul, doando sangue. Eles aguardam convocação para vagas no magistério municipal desde o ano passado. Apesar de duas chamadas já terem ocorrido, os professores acreditam que mais vagas podem ser preenchidas. A ação também visa ajudar a aumentar o estoque de sangue, especialmente do tipo O-, que está baixo. A Prefeitura ainda não se posicionou sobre o caso.
Já houve duas chamadas para este certame e o número de vagas ocupadas supera a oferta do edital do concurso. Mesmo assim, o grupo de professores acredita que outras pessoas poderiam ser convocadas. "A gente sabe que tem vaga para ser ocupada pelos aprovados no concurso e são essas as vagas que nós queremos e estamos buscando visibilidade", diz Gabriela Castelli, uma das participantes da ação.
De acordo com Gabriela, o grupo de professores que pedem convocação chega a 250 pessoas. "Estamos fazendo essa chamada de atenção para que nós possamos ocupar as vagas existentes. São vagas não ocupadas por efetivos da Secretaria de Educação", explica.
Os docentes chegaram juntos e uniformizados ao Hemosul na manhã de hoje. Eles podem ser um reforço para os estoques de bolsas sanguíneas em Campo Grande, principalmente porque janeiro costuma ser um mês com baixo número de doações.
O painel público do Hemosul mostra que o tipo sanguíneo O- tem apenas 21% do estoque que seria ideal para o período e o O+, 70%. As outras tipagens têm 100% da quantidade necessária, mas quanto mais estoque, melhor.
O Campo Grande News pediu um posicionamento à assessoria de comunicação da Prefeitura de Campo Grande, enviou mensagem e telefonou para o secretário de Educação, Lucas Henrique Bittercourt, mas não houve retorno. O espaço segue aberto.
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