Assassinos de funileiro irão responder por três crimes
Jorge de Oliveira, de 32 anos, e o comparsa, Alex Oliveira, de 24 anos, eram funcionários da vítima
Suspeitos de terem executado o funileiro Adimilson Estácio, de 44 anos, os indiciados Jorge de Oliveira, de 32 anos, e o comparsa, Alex Oliveira, de 24 anos, irão responder por três crimes na justiça.
Homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vitima, crime praticado com a finalidade de garantir a impunidade por outro crime e motivo fútil; pelo furto do cartão da vítima e ocultação de cadáver.
A dupla foi presa nesta quinta-feira (16) durante operação da DEH (Delegacia de Homicídios) e GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil. O funileiro estava desaparecido desde o dia 1º de abril, mesma data em que o crime foi praticado pelos suspeitos. Jorge e Alex eram funcionários do funileiro e o assassinaram com um golpe de ferro na nuca após terem furtado um cartão bancário de Adimilson.
A vítima havia dito que iria denunciar o furto à polícia, mas não desconfiava que os bandidos eram os seus funcionários. O corpo de Adimilson foi levado pela dupla para Rochedo e enterrado à beira de um córrego. No mesmo lugar, a motocicleta de Admilson também foi jogada na água.
Após a polícia desvendar o crime a dupla levou os investigadores até o local onde o corpo foi enterrado. Jorge era tratado pela vítima como seu primo e chegou dar entrevista a um programa de televisão cobrando a investigação do assassinato.
Alex foi preso primeiro, em Campo Grande, na manhã de ontem (16), e Jorge foi localizado em Aquidauana, para onde fugiu. A investigação que resultou na prisão da dupla contou com o apoio de agentes da 1ª DP (Delegacia de Polícia) de Aquidauana e de Anastácio.