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Capital

Assassinos de homem em "tribunal do crime" do PCC são presos

Bruno Schon Pacheco, 28 anos, foi encontrado morto na tarde de segunda-feira (29) no bairro Paulo Coelho Machado

Kerolyn Araújo e Mirian Machado | 31/07/2019 06:47
Suspeitos da execução de Bruno foram presos por policiais do GOI. (Foto: Divulgação)
Suspeitos da execução de Bruno foram presos por policiais do GOI. (Foto: Divulgação)

Quatro homens foram presos e um adolescente de 17 anos apreendido, suspeitos do assassinato de Bruno Schon Pacheco, 28 anos, encontrado morto em uma área de mata nos fundos da área invadida da construtora Homex, na região sul de Campo Grande. O corpo foi localizado na tarde de segunda-feira (29).

A prisão foi realizada ontem (30) por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigação). O primeiro a ser preso foi Denilson Ramires Cardozo, no Jardim Aeroporto. Segundo a polícia, ele estava na casa de onde a vítima foi levada no dia do crime, no Santo Antônio.

Durante investigações, a polícia chegou até Marcelo Leandro Barbosa Gotardo, no bairro União. Ele teria levado a vítima até o cativeiro em um veículo Volkswagen Golf. O dono do carro, identificado como Carlos Eduardo Osório Martins, também foi preso. Ele estava em casa, no bairro Amambaí.

Os policiais foram até uma residência no bairro Paulo Coelho Machado, onde Bruno foi mantido em cativeiro antes de ser morto. No local foram encontrados Igor de Oliveira Porto e o adolescente de 17 anos.

Segundo a polícia, Bruno foi morto porque estava devendo dinheiro ao PCC (Primeiro Comando da Capital). No dia 2 deste mês, ele chegou a ser sequestrado e mantido refém em uma casa na Rua Souto Maior, no Tijuca, mas foi resgatado pela Polícia Militar.

Bruno é dono de uma extensa ficha criminal, com passagens por roubo, tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Ele ainda é filho Wild Pacheco, condenado por assassinar o policial federal Fernando Luís Fernandes, no dia 13 dezembro de 1989, em Campo Grande. O suspeito só foi preso 26 anos depois do crime.

Os cinco envolvidos no crime foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

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