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Capital

Aumento de casos de covid volta a segurar pacientes em UPAs por até 11 dias

Os pedidos de transferência hospitalar pela via judicial voltam a aparecer com alta curva de contaminados

Lucia Morel | 30/05/2021 17:02
Prédio da UPA Vila Almeida, em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Prédio da UPA Vila Almeida, em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Com o aumento no número de casos de covid-19 em Campo Grande e no restante do Estado, os pedidos de transferência hospitalar pela via judicial voltam a aparecer. De semana passada para cá já houve ao menos dois casos, um deles já resolvido depois de espera em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) por sete dias.

A maior demora é de Maria Leila Ortiz, 51 anos, que há 11 dias está na UPA Vila Almeida. O pedido feito ontem à Justiça foi negado. Ela está na unidade desde 18 de maio, mas a necessidade de internação surgiu no último dia 24. A advogada da família, Marilza Félix, disse que a Justiça não autorizou a vaga.

Pelo pedido feito pela unidade de saúde à Central de Regulação, a prioridade de Maria Leila é 1, que significa risco “iminente de morte”.

Outra ação pretendeu garantir via judicial vaga a Jeferson Lopes da Silva, também de 51 anos, que ficou sete dias na UPA Unversitário, onde chegou em 17 de maio. No dia 24 – mesmo dia em que a ação foi impetrada – ele conseguiu ser removido ao Hospital do Pênfigo, antes mesmo de haver decisão do juiz.

Dados da plataforma Mais Saúde, do Governo do Estado, indicam 100% de ocupação de leitos de UTI em Mato Grosso do Sul e 97% em Campo Grande.

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