Calendário do Bolsa Família ajuda a reduzir filas em agências da Caixa
Aos beneficiários do Bolsa Família, pagamento do auxílio emergencial seguirá mesmo calendário; maior procura foi por informações
Hoje, no pagamento da segunda etapa do auxílio emergencial de R$ 600, o movimento não foi tão grande nas agências da CEF (Caixa Econômica Federal) quanto no primeiro dia, quando filas dobravam o quarteirão em Campo Grande. O já existente calendário de pagamentos do Bolsa Família ajudou a conter a procura nos bancos.
Nesta segunda etapa, estão sendo pagos os valores destinados aos beneficiários do Bolsa Família e para os trabalhadores que se inscreveram no programa emergencial por meio do aplicativo e do site.
Na agência da Rua 13 de Maio, a fila era bem menor do que se viu no primeiro dia de pagamentos, no começo da semana. A informação é que, no caso dos cadastrados do Bolsa Família, o valor está sendo depositado seguindo o calendário que já existe para o pagamento do benefício.
Por isso, a procura maior era no caixa eletrônico e de pessoas em busca de informações ou que não conseguiram fazer o cadastramento por meio digital. Porem, muita gente não respeitou o distanciamento mínimo na fila.
A salgadeira Angela Maria da Conceição, 40 anos, teve o cadastro aprovado, mas se equivoco no dia do pagamento, que somente será feito amanhã. “O dinheiro virá em boa hora”, disse.
Na agência da Avenida Coronel Antonino, cerca de 70 pessoas foram à agência, a maioria, nos caixas eletrônicos, para sacar o auxílio. Quem tinha que entrar no banco era para resolver problemas distintos, não relacionados ao benefício. Para controlar o movimento, caixa de som e microfone foram usados para que um funcionário desse informações sobre as principais dúvidas e orientasse o distanciamento social.
A auxiliar de serviços gerais Eliete Barbosa Dias, 53 anos, mora com os dois filhos no bairro Vida Nova com dois filhos e netos. Desempregada, entrou pelo CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). “Dinheiro vai ser essencial para minha família, estou parada e não sei quando vou voltar para trabalhar, chegou em boa hora”, disse.
Rozimeire Queiroz de Lima, 44 anos, que também é auxiliar de serviços gerais, foi ao banco depois que não conseguiu fazer o cadastramento, com receio de que o problema tenha origem no fato de que, até um mês atrás, recebia seguro desemprego. “Fui mandada embora há oito meses, parei de receber seguro mês passado, preciso muito desse dinheiro”, disse.
Em todo o País, a CEF destina R$ 600 a R$ 2,2 milhões em pagamento a beneficiários do programa Bolsa Família.