Calor humano e emoção em família marcam missa de Corpus Christi em dia frio
Cerca de 5 mil pessoas participaram da celebração a céu aberto, conduzida pelo arcebispo Dom Dimas
Aproximadamente 5 mil pessoas se reúnem neste momento na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, para participar da missa deste dia de Corpus Christi, segundo a organização da celebração religiosa.
No local, o público compartilha calor humano e até esquece do friozinho com mínima de 11ºC que a Capital registra nesta quinta-feira (30), segundo previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul).
O que mais se vê são famílias compartilhando o momento de emoção e fé. O casal de servidores públicos Suelen e Hugo Malhado, 41 e 43 anos, trouxeram os dois filhos para participar pela primeira vez.
"Vinha na infância, na adolescência e hoje eu trouxe meus filhos. Estou muito feliz de mostrar para eles a nossa fé", falou a mãe.
Neta de Maria Marleide da Silva, 65, a estudante Ana Carolina Frutoso, 15, veio à missa com a avó pela primeira vez. "Ela é um exemplo de fé para mim. Estou emocionada em participar", diz.
As duas vão participar da procissão após o encerramento da celebração: os fiéis vão seguir pela Avenida Afonso Pena, passar pela Rua 13 de maio e acessar a Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Já o fotógrafo Anderson Galvão de Oliveira, 38, optou em vir com os amigos da igreja que frequenta. Pela manhã, eles já haviam participado da tradicional confecção de tapetes que faz parte da celebração católica.
"É o ápice da nossa fé. Hoje celebramos o corpo do Cristo, de Jesus", define o fiel.
Ajuda ao RS - A missa é celebrada pelo arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas.
Ele ressaltou que a celebração deste ano está voltada ao Rio Grande do Sul e arrecada doações para serem enviadas às vítimas das enchentes no estado. Ao menos seis caminhões lotados de itens já foram enviados.
Quanto à data, o arcebispo declara. "Tem a finalidade de ser uma demonstração pública da nossa fé na presença real de Jesus na eucaristia. Enfeitamos as ruas, deixando a criatividade das comunidades fluir. Os jovens participam de maneira muito bonita, criando artes sempre com temas relacionados à sua paróquia, comunidade ou à eucaristia", começa.
Ele continua. "Todos os anos, procuro fazer um paralelo entre fé e vida, mostrando que a fé sem obras é morta. No ano passado, abordamos o tema das favelas. Este ano, naturalmente, estamos focados no Rio Grande do Sul. Nossos jovens já conseguiram encher um caminhão de quarenta toneladas com doações [hoje]".
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