Campanha do HU arrecada brinquedos para crianças internadas no CTI pediátrico
Doações não podem ser de pelúcia ou ter partes pequenas; hospital tem três pontos de coleta
O HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) realiza deste o início de agosto a “Campanha de Doação Pediatria”. O objetivo é arrecadar o máximo possível de brinquedos para as crianças internadas no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da unidade. Até o momento, o hospital filiado à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) recebeu sete sacolas com brinquedos, livros e materiais didáticos.
A brinquedoteca voltou à ativa depois de ficar desativada durante a pandemia de covid-19. Os brinquedos que estavam no lugar foram doados. O hospital explicou ao Campo Grande News que precisou desativar a sala e doar os itens porque as crianças não podiam brincar com eles e os objetos precisavam de uma higienização adequada no período.
Podem ser doados bonecas, carrinhos, jogos, lápis de cor, giz de cera, livros infantis, canetinhas entre outros. Entretanto, é necessário que os brinquedos sejam fáceis de limpar, ou seja, que não necessitem de higienização específica. Ursos de pelúcia e objetos com partes pequenas não são uma boa opção para as crianças. Os brinquedos podem ser deixados na recepção principal, Unidade de Comunicação e Enfermaria Pediátrica.
Priscila Cristiane da Silva Mello, enfermeira e responsável técnica pela Pediatria, contou que o brinquedo é uma forma de a criança transferir as dores e que eles deixam o processo dentro da ala pediátrica menos penosos, tanto para o profissional quanto para a criança.
“Quando a criança interna ou passa por algum problema de saúde fica muito mais fragilizada. E ela precisa de conforto. Uma das formas que ela encontra é através dos brinquedos. Por isso que ao meu ver ele é tão importante durante a recuperação. Isso faz muita diferença para elas."
A enfermeira acrescenta que ter os objetos disponíveis às crianças faz toda diferença para os pequenos. E que apesar de parecer algo "banal" para muitos, para eles é um encorajamento a enfrentar os medos.
“A gente vê a diferença quando precisa fazer algum procedimento nelas. Quando a gente chega de uma forma mais lúdica, como fazer primeiro o curativo na boneca e depois na criança, ela fica mais tranquila, costuma interagir melhor nesse momento que talvez poderia ser um sofrimento maior.”
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