Campo Grande está entre as dez capitais com maiores taxas de ocupação de leitos
Mato Grosso do Sul apresentou a maior taxa de incidência de SRAG do Brasil
Com aumento expressivo de casos nas últimas duas semanas, Campo Grande entrou para o posto nada agradável das dez capitais com maiores taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por causa da Covid-19.
Os dados são do último Boletim Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (26). A avaliação é referente às semanas epidemiológicas 46 e 47, de 8 a 21 de novembro.
Neste posto, Campo Grande aparece em décimo lugar, com 76,1% de taxa de ocupação. Na lista, Macapá está em primeira colocação, com 92,2% de ocupação de leitos.
Mesmo com esse agravamento na situação de casos, pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) pedem cautela ao afirmar que estamos numa “segunda onda” e que se deve monitorar ainda mais o cenário epidemiológico do país.
Veja a lista completa das dez capitais com taxa de ocupação de leitos alta:
- Macapá (92,2%)
- Curitiba (90%)
- Vitória (91,5%)
- Porto Alegre (88,7%)
- Rio de Janeiro (87%)
- Manaus (86%)
- Florianópolis (83%)
- Fortaleza (78,7%)
- Belém (78,3%)
- Campo Grande (76,1%)
Liderança negativa - Outro destaque negativo nessa avaliação foi para o Estado como um todo. Mato Grosso do Sul apresentou a maior taxa de incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) do Brasil, nesse mesmo período de monitoramento do Observatório. Acompanhado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, a taxa de incidência em MS é de 7 a 10 casos a cada 100 mil habitantes.