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Capital

Campo Grande registra aumento dos casos de sífilis em bebês

Doença é transmitida de mãe para filho e nos casos de relações sexuais sem proteção ou transfusão de sangue

Por Kamila Alcântara | 19/12/2024 18:19
Teste rápido de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) (Foto: Agência Brasília)
Teste rápido de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) (Foto: Agência Brasília)

O aumento das contaminações de sífilis preocupa a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, que nesta quinta-feira (19), divulgou os números da doença. De janeiro a agosto, 105 bebês já nasceram com a infecção.

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A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande expressou preocupação com o aumento das contaminações por sífilis, revelando que, de janeiro a agosto, 105 bebês nasceram com a infecção, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Foram registrados 1.032 casos de sífilis adquirida e 308 em gestantes. A doença, causada pela bactéria Treponema Pallidum, é curável, mas sua transmissão pode ocorrer por relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue ou durante a gestação. A falta de pré-natal adequado é apontada como a principal causa do aumento da sífilis congênita, sendo essencial o tratamento e acompanhamento das gestantes. O SUS disponibiliza testes rápidos e tratamento com Penicilina Benzatina em suas unidades de saúde.

Nos casos de recém-nascidos, o aumento foi de 8%, pois a doença teve 97 registros no ano anterior. Já com relação a sífilis adquirida por relações sexuais sem preservativos ou transfusão de sangue, foram 1.032 registros e 308 em gestantes.

Causada pela bactéria Treponema Pallidum, é uma doença infecciosa curável e exclusiva do ser humano, podendo apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios. Pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha, transfusão de sangue ou durante a gestação, parto ou amamentação.

Segundo Jaqueline Barbosa de Oliveira, responsável pelo monitoramento da doença na Sesau, a falta de um pré-natal adequado é a principal explicação para o aumento da doença entre bebês. "A Sífilis Congênita é evitada através de um tratamento e acompanhamento adequado da gestante com sífilis, assim como do seu parceiro. Os exames da gestante são realizados no primeiro e terceiro trimestre", detalha.

O SUS (Sistema Único de Saúde) também oferece teste rápido nas unidades de saúde da família e no TCA (Centro de Testagem e Aconselhamento). O tratamento  é feito exclusivamente com Penicilina Benzatina que está disponível em todas as unidades de saúde.

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