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Capital

Capital tem 400 áreas "órfãs" e quer ajuda para manter pontos de ônibus

Aline dos Santos | 13/03/2015 12:45
Olarte quer incluir pontos de ônibus em parceria com empresas. (Foto: Marcelo Calazans)
Olarte quer incluir pontos de ônibus em parceria com empresas. (Foto: Marcelo Calazans)

A prefeitura de Campo Grande quer mudar o Propam (Programa de Parceria Municipal) para incluir pontos de ônibus no rol dos convênios com a a iniciativa privada. Atualmente, a parceria faz manutenção de 250 espaços, como praças, canteiros de avenidas, rotatórias e parques. O poder público ainda busca padrinhos para 400 áreas até o fim do ano. A empresa cuida do espaço e pode fazer publicidade no local.

Nesta sexta-feira, durante assinatura de novos convênios e entrega de certificados, o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou que vai consultar a PGM (Procuradoria-Geral do Município) e encaminhar a alteração para análise da Câmara Municipal. Olarte lembrou que será lançada licitação para 500 pontos de ônibus. Conforme o prefeito, a parceria pode ser para a manutenção e/ou reforma dos pontos de ônibus.

“O empresário assume, cuida e divulga a sua marca, fazendo uma bela propaganda”, afirma. Ainda segundo Olarte, as parcerias contribuem para inibir invasão de áreas públicas.

Conforme o titular da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Heitor Pereira de Oliveira, a proposta é de que o setor privado assuma somente a manutenção dos pontos de ônibus.

Das 900 áreas disponíveis na cidade, 250 foram adotadas. “Mas até o fim do ano queremos chegar a 650”, diz o secretário. Ele afirma que o programa passou por um período de desaquecimento, com muitas empresas abandonando as áreas.

Os novos parceiros farão, por exemplo, a manutenção em áreas na avenida Mato Grosso, próximo da rua Ceará. A parceria também chega aos bairros. Representante da Associação dos Moradores do Conjunto Bonança, Nair Ayala, 44 anos, conta que há dois anos o grupo assumiu a manutenção de uma praça. O local foi limpo e recebeu plantio de mudas de árvores frutíferas.

Sem flores - Um local que terá atenção específica é o relógio das flores, na avenida Duque de Caxias. O titular da Semadur afirma que vai procurar uma empresa da região para propor parceria. Inaugurado em dezembro de 2012, o relógio teve investimento de R$ 44,6 mil e prometia embelezar a vista para quem chegasse à cidade. Contudo, foi abandonado.

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