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Capital

Capital volta ao toque de recolher a partir de 21h

Capital saiu da bandeira cinza para a vermelha e, a partir de amanhã, pode diminuir a restrição de horário

Ângela Kempfer e Guilherme Correia | 28/04/2021 10:36
Imagem da Afonso Pena com a 14, durante toque de recolher. (Foto: Gabriel Marchesi/Arquivo)
Imagem da Afonso Pena com a 14, durante toque de recolher. (Foto: Gabriel Marchesi/Arquivo)

Campo Grande melhorou nos índices da covid-19 e passou para a classificação vermelha. Por isso, a Capital muda novamente o toque de recolher e ganha mais uma hora de mobilidade à noite. Até hoje, em grau cinza, o mais extremo no risco do coronavírus, a restrição começava às 20h

A partir de amanhã, a prefeitura já pode alterar o período de restrição para 21h, seguindo até às 5h da manhã. A medida vale, pelo menos, até 12 de maio. A mudança, no entanto, depende de publicação do novo mapa do Programa Prosseguir, o que deve sair ainda hoje em edição extra do Diário Oficial do Estado.

Um dos dados positivos é a queda na lista de espera por vagas em hospitais, que chegou a superar 100 em Campo Grande e atualmente está em 29 na Macrorregião. Depois de semanas com mais de 100% de lotação de UTIs, nesta quarta o percentual é de 94%.

O prefeito Marcos Trad (PSD) esteve nesta semana na Governadoria pedindo flexibilização no decreto em vigor sobre o toque de recolher. Ele defende, para o fim de semana do Dia das Mães, adoção de período mais curto, das 22h às 5h no sábado.

Mas o secretário de Saúde, Geraldo Resende argumentou que ainda não há uma situação confortável para mais flexibilizações. "Vai o alerta, não podemos nesse momento ter nenhuma flexibilização maior. Nenhum relaxamento sobre as medidas. Tudo que a gente conseguiu observar ao longo da pandemia que nos feriados e nos dias festivos no Brasil - Dia das Mães no ano passado, Dia dos Pais, Dias das Crianças, Dia da Divisão do Estado, feriados prolongados...logo depois tivemos recrudescimento da doença. Nenhum vacilo agora. Recomendamos aos prefeitos e prefeitas, nenhuma concessão além daquelas conquistadas por prefeitos e prefeitos de mudarem a coloração dentro do programa Prosseguir".

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Outro bom indicativo é a taxa de contágio no Estado que baixou para 1. No dia 15 de abril, esse índice era de 1.10.

Segundo Prosseguir, que mede o risco da proliferação da doença em Mato Grosso do Sul, nesta semana nenhuma cidade tem o grau mais alto de risco para a covid. Não há bandeira cinza entre os 79 municípios do Estado, mas a maioria segue em bandeira vermelha, atribuída aos locais em nível de alerta.

Depois de recordes em contágio e mortes, o Estado começa a perceber redução nos casos. Na avaliação do governo, é um reflexo 3 semanas após o decreto do Governo do Estado que fechou o comércio não essencial e restringiu a mobilidade da população por 10 dias.

 "Gostaria de repartir essa conquista com todas as secretarias de saúde do Estado, e à parcela da população. Poderemos ter dias melhores do que os que passamos no começo de abril. A gente  sabe que, não completou o mês de abril, mas superou o mês de março", comentou o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Apenas 1 município ganhou a bandeira amarela, em grau tolerável, regredindo a situação de risco na última semana. Por isso, na cidade o toque de recolher passa a valer depois das 22h.

No mapa, 58 locais aparecem em cor vermelha e 20 em cor laranja. Como decreto estadual estabelece toques de recolher diferentes, o Estado passa a ter 3 horários em vigor. Veja:

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