Chuva trava tapa-buraco e prefeito desabafa: “asfalto está em metástase”
Serviço foi suspenso no fim de semana em virtude da chuva, mas retomado nesta manhã mesmo sob garoa
As chuvas constantes e o estado do asfalto são os principais entraves para execução do serviço de tapa-buraco, afirma o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). As equipes retomaram o trabalho nesta terça-feira (26) após o último período de chuva intensa.
Nesta manhã, o prefeito e o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, estiveram na rua Abrão Julio Rahe com a Zezé Flores, onde um equipe iniciou os serviços. Instantes após começar, o serviço foi suspenso pela chuva que começou.
Para o chefe do Executivo municipal, o problema maior é o estado em que o asfalto está. Pelo menos 90% está comprometido, afirma. "Até as ruas mais novas têm buracos", diz, citando exemplos das avenidas Via Parque e Afonso Pena.
Problema antigo, os buracos têm se 'multplicado' principalmente no período de chuva. "Vieram (as gestões passadas) tratando um tumor maligno com mercúrio cromo, agora está em metástase. Não tem mais jeito".
Um estudo da UFMS (Universidade Federal de MS), Dnit (Departamento Nacional de Trânsito), MP (Ministério Público) - já anunciado - deverá apontar uma saída para os problemas constantes nas ruas.
"O estudo é para saber o porque é tão frágil, se é por causa da qualidade. Tem que mudar se for qualidade ou se for material. Tem de ver o motivo de ter aberto de um lado e do outro não".
Marquinhos já tinha tido anteriormente que a comissão vai apontar as piores ruas, para que, então, o município corra atrás de verba para recapear, não só tapar buracos. Enquanto isso, a ação será para reparar os estragos. Hoje são 15 equipes com cinco pessoas cada. Ao todo são 45, que vão voltar de forma gradativa.