Cinco pessoas foram baleadas em casa que criança foi morta
Cinco pessoas foram baleadas durante uma festa em que uma criança de 2 anos e 11 meses foi morta com um tiro no peito na noite de ontem (19), na Rua Israel, no Jardim Batistão, em Campo Grande. O bebê Maria Clara Silva Santos chegou a ser socorrida, mas morreu no posto de saúde. Foram feridos durante a confusão José Atanazio Soares, 80 anos, Heleno Escobar, 52, Wanderson Escobar Soares, 27, José Atanazio Escobar Soares, 29, Jorge Lhopes Barbosa, 52.
De acordo com a Polícia Civil, acontecia uma festa de família na casa, quando Gabriel Henrique Amorim Bernardo, 22 anos, conhecido por Gardenal, chegou ao local e chamou a ex-namorada, que participava da confraternização, para conversar. Na frente da casa, os dois começaram a discutir e Gabriel torceu o braço da jovem, momento em que Wanderson e José Escobar interviram na briga e bateram no rapaz.
Ainda segundo a polícia, Gabriel deixou o local e no meio do caminho encontrou Marcos Antônio Reis Santos, 20 anos, e Elvis Henrique Ortega Cheles, 21 anos. Os três chamaram Douglas Aparecido de Oliveira Batista, 18 anos, dono de um veículo Ford Fiesta para irem até a confraternização. Armados, os dois entraram no carro e voltaram a festa, enquanto Gabriel de bicicleta seguiu para o mesmo local.
Na festa, Elvis e Marcos desceram empunhando as armas e descarregaram os revólveres em direção das pessoas. Segundo a Polícia, foram pelo menos 12 tiros. Depois de atirar, a dupla deu uma volta na quadra, voltou na casa e disparou mais. Gabriel armado com uma faca tentou esfaquear Wanderson. José ainda deu uma cadeirada no rapaz, que fugiu junto com os comparsas. A criança estava no colo de José Escobar, quando foi atingida. A mãe do bebê, Luana Silva Santos, não é da família, mas estava na festa porque matinha um relacionamento com Wanderson.
A Rotac (Rondas Ostensiva Táticas da Capital) foi acionada e conseguiu localizar, próximo ao Guanandizão, Douglas, que dirigia o carro, Elvis e Marcos, acusados de atirar. Depois disso, Gabriel também foi encontrado e preso. De acordo com o delegado Gustavo Ferraris, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), da Vila Piratininga, o crime foi cruel por um motivo banal.
Mentira - Durante depoimento, Luana, mãe da criança, tentou mentir para a Polícia dizendo que estava na casa de uma amiga, quando voltava para casa, foi surpreendida por duas rapazes de motocicleta que atiraram contra ela. O bebê chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu ao dar entrada no posto de saúde.