Com aterro no limite, situação do lixo na Capital vira debate na Câmara
Câmara quer saber o que a Solurb fez para ampliar capacidade, que agora diz ser suficiente até 2027
Vereadores de Campo Grande vão discutir a situação do Aterro Sanitário que funciona hoje no bairro Dom Antônio Barbosa II. O debate será às 9h na Câmara Municipal, mas também terá transmissão ao vivo pelo canal aberto da TV Câmara (canal 7.3) e pelas redes sociais (Facebook e Youtube).
A questão é o cumprimento do Contrato de Concessão entre o Município e a Solurb referente ao aterro, que opera no limite. Apesar de sempre ser dito que a capacidade se esgotaria até 2024, neste ano a Solurb garantiu que adotou medidas para ampliar a capacidade e operar até 2027. Esse é o detalhamento sobre a tal readequação que a Câmara quer ouvir.
Havia proposta de criação de outro lugar para depósito de lixo. Mas liminar do juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, suspendeu em novembro do ano passado o processo de licença prévia para instalação de um novo aterro de lixo de Campo Grande, o “Ereguaçu”. O atual espaço, no bairro Dom Antônio Barbosa, está chegando no limite e a Prefeitura de Campo Grande já havia iniciado, com indicação da concessionária CG Solurb, o licenciamento de novo espaço, a Fazenda Gameleira, com 99 hectares.
Mas a proprietária da área, Brasil Empreendimentos Ltda, contestou informando que arrenda a terra para produtor rural que nela, planta soja. A empresa garantiu que jamais autorizou que seus imóveis fossem utilizados para a instalação do novo aterro sanitário.
Por outro lado, parecer do CMMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente) e a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) foi favorável, em outubro de 2023, à concessão de licença prévia para a implantação.
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