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Capital

Com calçadas ocupadas pelo lixo e mato, morador anda no meio da rua

Filipe Prado | 23/01/2014 08:40
Adriel  sofre com a falta de calçadas e é obrigado a andar pelo meio da rua (Foto: Pedro Peralta)
Adriel sofre com a falta de calçadas e é obrigado a andar pelo meio da rua (Foto: Pedro Peralta)

Sem calçadas e com rua movimentada, um menino que nasceu com paralisia cerebral tem que andar pelo meio da via e desviar de carros na rua Dalila Araújo Garcia, no Bairro Estrela Park, na saída para Três Lagoas. Ele tem dificuldades para andar e a falta de estrutura no bairro prejudicam a locomoção do menino pela região.

A passos lentos Adriel Blanco Gutierrez, 14 anos, precisa andar pelo meio da rua. Ele usa muletas para caminhar, pois nasceu com paralisia cerebral e tem dificuldades para andar. Do lado esquerdo da rua há um matagal cheio de lixo e do outro lado somente algumas casas construíram calçadas.

“Aqui é uma calamidade”, afirmou a mãe de Adriel, A dona de casa Rosa Blanco Gutierrez, 40. Ela comentou que são obrigados a andar pela rua e precisam desviar dos carros, pois a via é perigosa. “Passam muitos carros aqui, é perigoso. Além dos ônibus, que passam por esta rua”.

Adriel sabe das suas dificuldades, mas reclama que muitos motoristas não respeitam. “Aqui falta sinalização. Eles passam em alta velocidade aqui, ficando mais perigoso”, comentou.

Morador acaba ficando sem opção e fica sob risco de ser atropelado ao andar no meio da rua (Foto: Pedro Peralta)
Morador acaba ficando sem opção e fica sob risco de ser atropelado ao andar no meio da rua (Foto: Pedro Peralta)

Mas a situação não é ruim somente para Adriel e sua mãe, todos os moradores que precisam passar pelo local, precisam andar pelo meio da rua. Se há carros estacionados a situação ainda é pior.

Além da falta de calçadas, Rosa reclamou do descaso com o bairro. “Eu moro há sete anos aqui e nunca vi um o dono de um terreno baldio que dia do lado de casa. Eu mesmo tenho que limpar,”, alegou. Ela ainda contou que o filho já caiu em um, dos vários buracos espalhados pelas ruas.

“Se a casa não fosse minha eu já teria me mudado”, admitiu a mãe de Adriel.

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