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Capital

Com inseticida em falta, Capital está sem fumacê desde abril

Município alega a falta, mas Estado afirma que não falta insumo

Por Natália Olliver | 05/02/2024 14:14
Veículo da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais borrifando fumacê. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)
Veículo da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais borrifando fumacê. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)

Sem UBV, inseticida usado nos famosos fumacês, desde abril de 2023, Campo Grande sofre para combater a dengue. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o produto não está sendo enviado pelo Ministério da Saúde e a falta não é restrita à capital sul-mato-grossense, mas a todo país.

Em contrapartida, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) afirma que não há falta tanto do inseticida quanto do larvicida no Estado. "Estamos atendendo normalmente os municípios com bloqueio químico. Existe um controle rigoroso na utilização do inseticida, só pode ser utilizado o fumacê em casos de surtos ou epidemias. Todos os municípios estão abastecidos", disse o coordenador de vetores.

Na ausência do recurso recomendado para o enfrentamento mais assertivo do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, o combate é feito com bombas costais, apenas nos locais onde há notificação dos casos.

A Sesau rebateu a afirmação dizendo que Campo Grande teve um pico de casos até maio de 2023 e depois houve redução. "Nós recebemos na época uma quantidade pequena que é utilizada somente nas bombas costais. Eles estão contingenciando porque houve uma falta na entrega pelo Ministério da Saúde".

Nesta segunda-feira (5), Corumbá recebeu duas máquinas para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti na cidade. Segundo a prefeitura, os insumos foram encaminhados pela Secretaria de Estado de Saúde. Ao todo, foram dois equipamentos tipo “Nebulizador Pesado – UBV montado sobre veículo”, com 400 litros de inseticida Cielo.

Conforme dados do último boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Corumbá tem 70 casos de dengue suspeitos, até o dia 27 de janeiro.

Mato Grosso do Sul tinha, no mesmo período citado, 1.424 casos prováveis da doença. Desse número, 191 foram confirmados. Os municípios com maior incidência de casos prováveis são Aral Moreira, 224; Costa Rica, 120; Paranhos, 101; e Sete Quedas, 80.

Apenas nos últimos 14 dias, a cidade de Aral Moreira registrou 144 casos suspeitos, Paranhos, 64; Sete Quedas, 42; e Laguna Carapã, 26. Todas estão classificadas com etiquetas vermelhas, ou seja, alta incidência. Os municípios, exceto Laguna Carapã, também enfrentam aumento no número de casos de chikungunya. Na Capital, o cenário da dengue é de 67 casos suspeitos.

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