Com macas presas em hospitais, vítimas de acidentes esperam resgate por horas
Nesta sexta um jovem precisou aguardar por mais de 1 hora, ontem uma idosa esperou socorro pelo mesmo tempo
Com macas presas nos hospitais de Campo Grande, vítimas de acidentes precisam aguardar resgate por mais de 1h, nas ruas da Capital. Com poucos objetos para o socorro, o que resta é esperar no asfalto. Na manhã desta sexta-feira (23), colisão entre moto e carro deixou um jovem de 22 anos ferido na Rua Ceará. Devido ao cenário de superlotação dos hospitais, a maca demorou para chegar até o local.
A vítima é mecânico e fazia o teste na moto de um cliente quando foi atingido por um veículo. O jovem teve escoriações leves e dor forte no braço esquerdo. Para aguardar o resgate, foi preciso o auxílio de um guarda-sol. O acidente aconteceu por volta das 8h10, mas o resgate chegou às 9h16, sem as macas, apenas moto socorristas. Após isso o Samu chegou.
O cenário de longa espera foi visto também nesta quinta-feira (22), após Marley Hosbach, de 67 anos, ser atropelada por uma moto Ducati esportiva enquanto atravessava a faixa de pedestres, na Avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande.
De acordo com condutores do Samu, a equipe começou o expediente com apenas duas viaturas nesta sexta-feira. Ao todo, são 7 carros, mas algumas estão em manutenção. O problema não é recente, tampouco novidade. A falta de macas e viaturas da equipe de resgate será discutida em audiência pública na Câmara dos Vereadores no dia 11 de março.
Conforme os socorristas, após chamado é necessário checar com os hospitais quais estão com macas livres para prestar socorro na rua. Na foto, encaminhada pelo Canal Direto das Ruas, mostra a Santa Casa com macas nos corredores da unidade devido a superlotação.
Ontem a reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que é responsável pela administração do Samu. Por meio de nota, a pasta informou que o "Assim que liberou uma viatura, fela foi encaminhada para socorro. Todas as viaturas estavam empenhadas em atendimento a outros acidentes e transferência de pacientes".
Na manhã desta sexta o Campo Grande News entrou novamente em contato com a secretaria, mas até o momento não obteve retorno.
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