Crateras continuam surgindo na Rua da Divisão e local fica intransitável
Dirigir pela rua da Divisão é quase um pesadelo aos motoristas que precisam fazer o trajeto bairro-centro. A preocupação começa em frente ao Condomínio Villagio Parati, e segue até a rua General Gentil Marcondes. Algumas das crateras antigas foram fechadas, mas após as constantes chuvas na região outras surgiram no local.
Um dos pontos críticos da região fica bem em frente a um hipermercado. No local, uma cratera se abriu próxima a rotatória das ruas da Divisão e Avenida Graça Aranha, além disso o fluxo do trânsito é intenso e os veículos precisam reduzir a velocidade, deixando o trânsito mais lento.
Recentemente foi colocado um sinalizador para alertar os motoristas do perigo, mas não impediu que acidentes acontecessem. Segundo a comerciante, Márcia Barros, 31 anos, há poucos dias uma motociclista se acidentou no local.
"Era uma moça grávida que não viu o buraco e passou com a moto por cima. A câmara do pneu acabou estourando e ela acabou tendo prejuízos. Mas ela ficou bem, só que teve prejuízos", relata.
Outro caso aconteceu com a moradora do condomínio Villagio Parati, Luzinete Vasque, 56 anos. Ela relata que antes da sinalização ser colocada houve uma forte chuva na região e o buraco ficou imperceptível. "Eu estava indo buscar meus netos e acabei caindo lá dentro. Consegui sair mas o carro começou a apresentar barulhos e terei que levar ao mecânico. Acabei tendo prejuízos", explica.
Basta caminhar mais adiante, na mesma rua, para perceber a criatividade de moradores que, por conta própria, decidiram improvisar um alerta aos condutores. Foram colocados galhos de árvore e entulhos dentro de um buraco que se abriu bem no meio da Divisão.
A reportagem do Campo Grande News contabilizou cerca de 20 buracos durante a extensão de 1,5 km na rua da Divisão, entre as ruas Penalva até a rua General Gentil Marcondes. Em alguns trechos fica praticamente intransitável.
Protestos - Há um mês foi organizado um protesto pelos moradores da região reivindicando serviços de reparos no local, pois os acidentes eram constantes. Segundo Luciano Oliveira da Rocha, 36 anos, um dos organizadores da manifestação explicou que basta chover e a rua se torna intransitável, pois novas crateras se abrem.