Em 24 horas Abrão Júlio Rahe com Ceará tem quatro acidentes
Todos envolvendo carro e motocicleta
Com 24 horas de diferença, quatro acidentes aconteceram no cruzamento das ruas Abrão Júlio Rahe e Ceará. Só ontem, foram três, o que segundo moradores é algo frequente no local.
Por volta das 15h30 de hoje, Luciana da Costa Andrade, 35 anos, conduzia uma motocicleta Twister vermelha pela Rua Ceará quando colidiu com o carro Vectra prata, dirigido por Andressa Caroline Kerber, 18 anos.
Segundo testemunhas, um carro que estava na Rua Abrão Júlio Rahe tentou cruzar a Ceará. Luciana assustou-se e acabou derrapando com a motocicleta.
Ela bateu no carro dirigido por Andressa. A motociclista foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Coronel Antonino com escoriações leves pelo corpo.
Ontem por volta das 17h30, Jocemiro Firmino Bispo, 24 anos e Gleidson Tiago Lisboa, 23 anos, pilotavam cada um, uma moto YBR, colidiram com uma S10 prata que cruzou a Ceará. Antonieta Lonardoni, 80 anos, condutora da caminhonete, disse aos policiais que não viu os motociclistas. Os dois foram levados à Santa Casa.
Uma hora depois, um novo acidente aconteceu no mesmo cruzamento. Mais uma vez foi entre carro e motocicleta. Hilton Luiz Monteiro Junior, 28 anos e Ennaioly Cardoso Souza, 23 anos, estavam em uma motocicleta Dafra, subindo pela Rua Ceará, sentido centro – bairro, na outra direção, seguia o motorista Eduardo Lara, 18 anos, conduzindo um Tipo.
Segundo Eduardo, no cruzamento uma caminhonete que vinha pela Rua Ceará, parou bruscamente para virar e ele não teve tempo de frear, desviou o carro para a esquerda, acertando. O carro subiu na calçada.
Rotina: A equipe do Campo Grande News acompanhou três dos quatro acidentes que aconteceram nas últimas 24 horas no cruzamento das ruas Abrão Júlio Rahe e Ceará. Em todos eles os moradores e comerciantes disseram a mesma coisa. “Eles estão acostumados a ver acidentes no local”.
“É todo dia. Ou é uma ralada, ou é uma batida. Isso aqui está impossível”, relata César Augusto, funcionário de uma conveniência que fica bem em frente ao cruzamento.
Jaime Éder Rodrigues é comerciante no local, há 25 anos. Segundo ele, por várias vezes a vizinhança solicitou a colocação de um semáforo e a transformação da Abrão Júlio Rahe em mão única. “Todo mundo já pediu uma providência aqui. Enquanto não colocarem pelo menos um semáforo, os acidentes vão continuar”, afirma.
Segundo o agente de trânsito Gilson Ferreira, o grande causador dos acidentes no local é a imprudência. “O local é bem sinalizado. O problema é a alta velocidade, principalmente dos motociclistas”, afirma.