“Cumpriu sua missão”, dizem fiéis na despedida de padre que cresceu no Lageado
Com apenas 33 anos, o padre Adriano Alves morreu às 23h de ontem (4), no Hospital da Unimed

A despedida do padre Adriano Alves reuniu centenas de pessoas logo no início do velório, no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ele morreu na noite de ontem (4), aos 33 anos, após uma parada cardíaca causada por complicações em um tratamento de coágulo no cérebro.
O velório começou às 9h e vai até as 13h na igreja, com uma missa ao meio-dia. O sepultamento vai ser em Curitiba (PR), onde está o jazido dos padres redentoristas.
A morte do padre surpreendeu amigos, familiares e fiéis, que acreditavam em sua recuperação. Pelo menos 200 pessoas passaram pelo local na primeira hora do velório, desde crianças até idosos, os semblantes estampavam o luto por uma pessoa amada.
“Foi uma surpresa, não esperávamos. Ele era muito querido, não só aqui, mas em todos os lugares onde passou. É uma perda muito grande para todos os redentoristas, para toda a igreja. A gente perde um grande homem, mas com certeza, ele está junto de Deus”, lamentou o diácono Wellington Paiva, parceiro de congregação de Adriano.
A amiga Luciana Barbosa, 44 anos, cresceu junto com Adriano no Bairro Parque do Lageado, onde moravam em Campo Grande. Com lágrimas nos olhos, ela lembrou de como o padre sempre foi muito querido na comunidade.
“Era uma pessoa que, quando você precisava dele, ele estava ali a todo momento. Era muito apaixonado por Jesus, pelo Evangelho, pela fé e pela missão dele. Ele tinha um amor muito grande pela missão dele, ele se doou totalmente, a vida dele foi voltada para a missão. Ele cumpriu a missão dele enquanto estava aqui na terra”, relatou.

A fiel Suzana Chamarro, 57 anos, também morava no mesmo bairro onde Adriano cresceu. Para ela, faltaram palavras para descrever o tamanho da perda que o padre deixou.
“Estamos todos sem acreditar, ele era muito querido. Virou padre há uns três anos, era lá da nossa comunidade. Era um homem muito amigo de todos, mas principalmente dos pobres, vai fazer uma grande falta”, descreveu.