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Capital

Defesa tenta liberar Andreia Olarte para tratamento médico em casa

Christiane Reis | 20/08/2016 11:23
Andreia Olarte e o marido foram presos na segunda-feira (15). (Foto: Fernando Antunes)
Andreia Olarte e o marido foram presos na segunda-feira (15). (Foto: Fernando Antunes)

A defesa de Andreia Olarte, esposa do ex vice-prefeito Gilmar Olarte (PROS), pediu na manhã deste sábado (20), ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a internação ou tratamento médico domiciliar para ela. Segundo o advogado João Carlos Veiga Júnior, ela está com pressão alterada e vômitos, provavelmente devido ao estado emocional, já que está presa desde segunda-feira (15) e teve ontem a prisão temporária convertida em preventiva.

Por enquanto, Andreia continua em uma das celas do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros). A expectativa é conseguir o benefício ainda neste sábado, mas, até o fechamento deste texto, não havia decisão neste sentido.

Além de Andreia Olarte, também foram presos e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas o marido dela, o ex vice-prefeito Gilmar Olarte, Evandro Farinelli, apontado nas investigações como “laranja” do casal, e Ivamil Rodrigues de Almeida, corretor de imóveis do casal em supostas aquisições fraudulentas.

Os quatro foram presos em decorrência da Operação Pecúnia, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual).

Operação – As investigações começaram a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, denominada Casa da Esteticista.

Ainda segundo o que foi apurado pela Operação Pecúnia, entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andreia adquiriu vários imóveis na Capital. Os bens totalizaram R$ 3,6 milhões, com preferência por imóveis em condomínios de luxo.

Alguns bens ficaram em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Conforme a investigação, a princípio, os bens são incompatíveis com a renda do casal.

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