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Capital

Desfile tem políticos no palanque e protesto no meio do público

Marta Ferreira e Renata Volpe Haddad | 07/09/2017 10:36
Faixas acusam Zeca do PT de dar calote em ex-funcionários do partido. (Foto: Direto das Ruas)
Faixas acusam Zeca do PT de dar calote em ex-funcionários do partido. (Foto: Direto das Ruas)

Com um público estimado de 40 mil pessoas pela Polícia Militar, o Desfile de 7 de Setembro, na rua 14 de Julho, foi prestigiado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pela vice-governador Rose Modesto (PSDB), os secretários de Fazenda, Márcio Monteiro, e de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, além de deputados e vereadores.

No palanque, é possível ver os vereadores Herculano Borges (Solidariedade), Delegado Wellington (PSDB) e André Salineiro (PSDB). A Prefeitura está representada pela vice-prefeita Adriane Lopes, do PEN. Entre os deputados estaduais, está no palanque o deputado Carlos Alberto David (PSC).

A parada militar tradicional do Dia da Independência ocorre sob um calor acima de 30 graus e umidade baixa. São cerca de 5 mil militares que estão desfiliando.  O público levou água e sombrinha para dar conta do calor.

Durante o evento militar, como é tradição, estão ocorrendo protestos, como por exemplo de um grupo de ex-funcionários do PT em Mato Grosso do Sul que levou uma faixa chamando o atual presidente da legenda, o deputado federal Zeca do PT, de caloteiro. 

Também já tradicional, o protesto chamado "Grito dos Excluídos", tem manifestantes concentrados ao fim do desfile, com um trio elétrico e microfone para chamar atenção do público. Todos os anos, os participantes manifestam pela reforma agrária, mas este ano também incluíram queixas contra as reformas em implementação, entre elas a trabalhista.

Neste ano, além da ida ao desfile, sem-terra estão bloqueando 5 pontos de rodovia em Mato Grosso do Sul.

No meio do público, uma outra vertente de protestante pedia intervenção militar. Chegou a haver tumulto com parte do público, que logo se dispersou.

Segundo a vice-presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Sueli Veiga, os protestos são para mostrar a indignação sobre as reformas políticas e a PEC dos gastos. "Esse governo ursupador do Michel Temer ainda quer tirar R$ 10 do salário mínimo", disse. 

Militares durante o desfile. (Foto: Fly Drone)
Militares durante o desfile. (Foto: Fly Drone)
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