Dos 10 alvos de operação contra estupro, sete são parentes das vítimas
Ao todo foram nove presos, sendo cinco hoje, e o décimo foi morto pelo Choque no dia 19 de maio deste ano
Dos dez alvos da operação Ártemis, contra estupro de crianças e adolescentes, sete eram parentes das vítimas, segundo o tenente-coronel Rigoberto Rocha. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (28), logo após cumprimento de cinco mandados de prisão.
Segundo o comandante do BPChoque (Batalhão de Choque), a ação é desdobramento da operação Caminhos Seguros e os mandados estão sendo cumpridos desde o dia 1º de maio deste ano. As vítimas tem entre 5 e 13 anos.
“A diretora de operações da Polícia Militar fez o levantamento e repassou os alvos para todas as unidades da corporação. Nós ficamos com os criminosos mais robustos e hoje cumprimos os últimos cinco mandados”, pontuou Rigoberto.
Entre os presos desta terça-feira estão um homem de 63 anos que estuprou a neta de 14 anos, outro de 34 anos que abusou da prima de 17 anos, padrasto de 50 anos que violentou sexualmente menina de 13 anos e dois acusados de tentativa de estupro, rapaz de 26 anos e homem de 43 anos.
Os outros cinco mandados foram cumpridos durante o mês de maio. Foram presos um homem de 56 anos que abusou de uma menina de 5 anos, outro de 51 anos que estuprou menina de 12 anos. Um de 55 anos que violentou e engravidou a filha. O crime aconteceu entre os 11 anos e 17 anos da vítima. Ele foi condenado a 11 anos de prisão e ao pagamento de indenização à menina.
E um homem de 44 anos que estuprou uma menina de 10 anos. O décimo alvo era Milton Cezar Santos de Souza, 35 anos, conhecido como “Cezinha”. Ele foi morto no dia 19 de maio ao atirar contra policiais penais e trocar tiros com o Choque durante abordagem na rua Adventor Divino de Almeida, Bairro Jardim Noroeste.
Ele era acusado de estuprar e matar Edione Bersocana, 43 anos. O crime aconteceu em 6 de junho de 2022 no prédio abandonado da antiga Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), no Bairro Tiradentes.
No dia em que foi morto, Cezinha estava tentando arremessar drogas no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho. Ele estava com outros suspeitos que fugiram. Milton foi visto pelos militares e acabou sendo baleado. Ele foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
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