Em 2014, policial da Derf também foi morto em investigação de furto de joia
Na época, os policiais investigavam o furto da corrente de ouro avaliada em R$ 80 mil
Há pouco mais de 6 anos, em janeiro de 2014, o policial Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos, lotado na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) também foi morto durante investigação de furto de uma corrente de ouro avaliada em R$ 80 mil. O caso aconteceu na Rua dos Topógrafos, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande. Três anos depois, em 2017, quatro pessoas foram condenadas pelo crime.
Alexsandro Gonçalves Rocha, travesti conhecida como Alexia foi condenada a 24 anos de prisão, o irmão dela, Alexandre Gonçalves da Rocha, foi condenado a nove anos de reclusão, Cléber Ferreira Alves, foi condenado a dois anos de reclusão. O irmão dele, Renato Ferreira Alves foi condenado a um ano de prisão.
À época, Dirceu e outro policial, Osmar Ferreira, investigavam o roubo da corrente de ouro, quando marcaram encontro com a travesti. Sem saber que os dois eram policiais, Alexia confirmou que estava com a joia e os levou até a casa da avó dela.
Mas no momento em que Osmar já estava com a corrente em mãos, foi reconhecido como policial e acabou agredido por um dos criminosos. A travesti, então, pegou a arma do investigador, foi até a varanda e atirou em Dirceu que aguardava ao lado de fora da residência. Ele foi atingido com dois tiros na cabeça e morreu no local. Osmar foi levado para o hospital e recebeu alta logo depois.
De novo - Ontem, os investigadores Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos, investigavam assalto milionário a uma joalheria, na Avenida Calógeras, em Campo Grande, quando foram mortos com tiro na nuca, disparado por Ozeias Silveira de Moraes, de 45 anos, de dentro da viatura. O assassino foi morto por volta das 4h desta quarta-feira (9) em confronto com policiais. Ele chegou a ser levado à Santa Casa, onde morreu.