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Capital

Em 9 meses, 485 semáforos entraram em pane; Agetran alega efeito da chuva

Agetran nega má qualidade dos equipamentos e alega que raios e chuva provocaram o mau funcionamento

Por Cassia Modena | 21/11/2023 06:55
Semáforo intermitente exigiu atenção no trânsito da Avenida Zahran em junho deste ano (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Semáforo intermitente exigiu atenção no trânsito da Avenida Zahran em junho deste ano (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Entre janeiro e setembro deste ano, o Centro de Controle Integrado de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) registrou que 485 semáforos ficaram desligados ou intermitentes nas ruas de Campo Grande.

O mau funcionamento dos equipamentos, segundo o órgão, nada tem a ver com a tecnologia contratada ou qualidade dos equipamentos. A justificativa é que a falha  esteve ligada diretamente às tempestades e alta incidência de descargas atmosféricas, "seguidas por oscilações e quedas de energia elétrica, que atingiram a Capital no período".

Alvo constante de críticas, a Agetran garante que do total de semáforos que apresentaram instabilidade, 330 tiveram o problema resolvido rapidamente por equipes técnicas.

O Campo Grande News tem noticiado reclamações de motorista sobre a constante queda do sistema nas ruas. Um do maiores problema ocorreu em abril deste ano, quando semáforos desligados no início de uma manhã de sol causou transtornos significativos no centro da Capital.

Naquele dia, os equipamentos amanheceram completamente desligados nos dois sentidos da Afonso Pena, sem nem emitir nem sequer o sinal de alerta, intermitente. O mesmo ocorreu nas Rua Antônio Maria Coelho, na 25 de Dezembro e na Espírito Santo. O motivo teria sido  um transformador de energia queimado na região central.

Outros - O balanço divulgado hoje mostra que as câmeras de videomonitoramento e o sistema de cercamento virtual da central permitiram também o atendimento a 14 pedidos formais encaminhados pela Polícia Civil e pela Guarda Civil Metropolitana.

Os dados foram repassados para evidenciar o papel do monitoramento. No setor de transporte coletivo, ajudou na apuração de denúncias e reclamações referentes aos itinerários dos ônibus, nos casos em que não estavam cumprindo horários estabelecidos ou não estavam prestando o atendimento adequado.

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