Em cortejo, policiais seguem para sepultamento de colega assassinado a tiro
Cerca de 200 veículos, entre viaturas e carros de amigos e familiares seguem para sepultamento de Antônio Roque dos Silva
Em cortejo, policiais, amigos e familiares de Jorge Silva dos Santos, 50 anos, assassinado ontem com o colega, Antônio Marques Roque da Silva, 39 anos, seguem agora do centro da cidade para o Cemitério Jardim da Paz, na saída para Sidrolândia.
O corpo de colega, Antônio Marcos Roque, foi levado para sepultamento em Coxim, mais cedo, permanecendo na capela o velório de Jorge Santos, conhecido entre os colegas como Jorginho.
São cerca de 200 veículos que saíram há pouco da capela, na Rua 13 de Maio. O cortejo é acompanhado por equipe da BPTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar de MS), que fez o controle do trânsito. Outra equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) também auxilou na passagem dos veículos.
No cortejo, viaturas de várias delegacias de Campo Grande (Depca, Depacs, Cepol, Derf, DEH) seguem com giroflex acionado. Nas ruas, muitos curiosos pararam para ver e filmar o grupo.
Os policiais civis eram lotados na Derf e morrem ontem à tarde, na Rua Joaquim Murtinho, quando investigavam o roubo a joalheria ocorrido no dia 21 de maio, na Avenida Calógeras. O autor dos disparos, Ozeias Silveira de Morais, 45 anos, estava sendo levado como testemunha do caso e, por isso, não estava algemando, conforme diretriz da Lei de Abuso de Autoridade.
Outra pessoa que estava no carro, William Dias Duarte Cormelato, preso por suspeito de envolvimento no roubo havia sido imobilizado com algema por ter mandado de prisão em aberto, expedido em 2018, em condenação por violência doméstica. Ozeias atirou nos policiais e fugiu, mas foi encontrado durante a madrugada e morreu na perseguição.