Em dia de paralisação, professores fazem panelaço no Centro
Protesto maior é organizado para amanhã, no último dia da manifestação nacional
Além de escolas fechadas, manifestações marcaram o primeiro dia de paralisação dos trabalhadores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul. No cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, profissionais, entre professores e trabalhadores do setor administrativo, fizeram panelaço em um dos semáforos do ponto. As ações continuam no período da tarde e se estendem até quinta-feira (2).
Sempre que o sinal fechava, manifestantes ocupavam a faixa de pedestres com cartazes, apitos e panelas. No ato, além de reivindicar melhores condições de trabalho, os educadores se posicionaram contra propostas que incluíam o fim das eleições para escolha dos diretores e a criação de escolas cívico-militares, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e aderida por pelo menos 15 estados.
“É um ato político contra a redução de direitos”, disse Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul)
De acordo com Jaime, o movimento dos professores, que segue até a quinta-feira (3), cumpre determinação da Lei, que obriga as unidades de ensino a completarem no mínimo 200 dias letivos. “As aulas serão repostas como sempre é feito. Os trabalhadores respeitam o direito dos alunos de ter aula”, afirma.
As manifestações dos trabalhadores acontecem em todos os municípios do Estado, segundo a Fetems. Durante esta quarta-feira serão realizados apitaços, panelaços, panfletagens e atos de conscientização nas cidades. Amanhã, a partir das 9 horas, manifestação com concentração na Praça do Rádio Clube está agendada para acontecer em Campo Grande.
A SED (Secretaria de Estado e Educação) informou que está fazendo levantamento para saber quantas escolas em Campo Grande e no interior aderiram ao movimento.
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