Estagiário se passa por advogado e é preso por dar golpe em clientes
Vítima afirma ter tido prejuízo de R$ 600 mil e "armou" flagrante com policiais
A Polícia Civil prendeu na tarde desta quarta-feira (30) Bruno Henrique Aristimunho Lima por estelionato. De acordo com a investigação prévia, ele se passava por advogado e exigia dinheiro das vítimas para supostamente dar andamentos em processos.
RESUMO
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Bruno Henrique Aristimunho Lima foi preso em Campo Grande por estelionato, após se passar por advogado e exigir dinheiro de vítimas para supostos serviços legais. Ele não possui registro na OAB, sendo apenas estagiário, e uma das vítimas perdeu cerca de R$ 600 mil. A prisão ocorreu quando uma vítima, orientada pela polícia, marcou um encontro para entregar mais dinheiro, resultando na detenção de Lima, que também foi encontrado com um revólver ilegal em seu veículo.
Bruno Henrique, contudo, não tem registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Na seccional de Mato Grosso do Sul, ele é cadastrado como estagiário.
Uma das vítimas, conforme relatado à reportagem, procurou Bruno para fazer processo de divórcio e partilha de bens. Durante algum tempo, ele fez vários pedidos de quantias em dinheiro à vítima para pagar taxas cartorárias e outros serviços, até que ela descobriu que ele sequer havia protocolado ação judicial. A polícia afirma que uma das denunciantes teve prejuízo estimado em R$ 600 mil.
O suspeito, na tarde de hoje, após uma vítima comparecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para registrar boletim de ocorrência. Enquanto narrava os fatos, divulgou a Polícia Civil, “o falso advogado entrou em contato com ela exigindo mais dinheiro”.
Ela foi orientada pelos policiais a marcar um encontro com o homem no estacionamento do Supermercado Carrefour, no Shopping Campo Grande, para entregar o dinheiro exigido, tudo monitorado pelas equipes da Polícia Civil. Quando Bruno chegou ao local, recebeu voz de prisão por tentativa de estelionato.
Durante as buscas, um revólver calibre 38 com numeração raspada foi encontrado em seu veículo e o estagiário de Direito responderá também pelo porte ilegal.
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