"Estamos assustados", diz tio de criança baleada durante troca de tiros

A família da menina de 9 anos baleada durante atentado na Vila Nasser, na noite deste domingo (18), está assustada com a violência que ocorreu em frente à casa onde a vítima mora, na Rua José Ribeiro de Sá Carvalho, em Campo Grande.

De acordo com o tio, que preferiu não se identificar, a menina está internada na Santa Casa aguardando vaga para fazer cirurgia. "A bala ficou alojada na perna dela, estamos bastante assustados com a situação, mas ela está bem”, disse o rapaz.

Ainda conforme o tio da criança, ontem à noite a família estava em frente de casa se despedindo de outros parentes quando a menina foi baleada. No momento dos disparos, dois homens que estavam parados em uma casa abandonada foram surpreendidos por outros dois rapazes que chegaram atirando.

Segundo testemunhas, houve troca de tiros entre os homens. Assustados, os familiares da menina e ela entraram correndo para casa e no quintal a criança contou que foi atingida na perna. Ela foi socorrida por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada para a Santa Casa.

A menina mora na casa com a família há seis anos, o tio dela afirmou que durante este período essa foi a primeira vez que isso aconteceu. “A região aqui é muito tranquila, não conhecemos os dois homens que estavam em frente de casa”, concluiu.

O caso - Segundo a ocorrência, registrada pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), testemunhas disseram ter notado um veículo Volkswagen Gol parado na esquina por bastante tempo. O atirador saiu desse carro e foi em direção a dois homens, que ocupavam uma moto azul.

Após efetuar vários tiros contra os ocupantes da moto, o homem seguiu para o carro Gol e fugiu. Não há informações se a dupla foi atingida, mas a criança estava brincando na frente de casa e acabou ferida por um tiro na perna e foi socorrida pelos familiares até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida.

No muro de um imóvel foram encontradas marcas de tiro. A Guarda Civil Metropolitana fez diligências pela região, mas não localizou os outros envolvidos no caso. A Polícia Militar e civil também esteve no local apurando os fatos.

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