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Capital

Exército amanhece nas ruas, no 2º dia em busca de armas de uso restrito

Ângela Kempfer | 15/04/2017 09:25
Equipes do Exército amanheceram hoje no Parque Elias Gadia. (Foto: Willian Leite)
Equipes do Exército amanheceram hoje no Parque Elias Gadia. (Foto: Willian Leite)

Passadas mais de 12 horas do início da operação em busca de armamento de uso restrito das Forças Armadas, tropas do Exército ainda estão nas ruas de Campo Grande. O Parque Elias Gadia, no Taveirópolis, amanheceu com um caminhão militar estacionado no portão principal e homens armados fazem rondas pelo bairro neste sábado (15). O mesmo ocorre na região da Vila Nhaná.

A fiscalização é consequência da Operação Àgata, realizada há 15 dias na fronteira. "A denúncia era de que armas e explosivos estariam a caminho de Campo Grande. Então, resolvemos deflagrar o trabalho no feriadão de Semana Santa, para evitar transtornos à cidade", explicou ontem o major Marcelo Machado ao Campo Grande News.

O Exército não detalha a ação, desencadeada na sexta na Capital. O CMO (Comando Militar do Oeste) informou apenas que 390 militares foram colocados nas ruas para encontrar "armamentos e explosivos que possam ser usados em ações criminosas". 

Ontem, além da Nhanhá e do Taveirópolis, as tropas estiveram no Bairro Marcos Roberto, Vila Piratininga e Guanandi, locais na região Sul da cidade. Os soldados colocam cones nas vias de maior fluxo para reduzir a velocidade dos veículos e abordar suspeitos.

A operação, realizada em conjunto com a PM e a Polícia Civil, foi "deflagrada com base em denúncias recebidas em operações de inteligência desenvolvidas pelo CMO", explica o Comando em nota.

PM e Civil informaram que apenas estão dando suporte ao Exército. Segundo a Polícia Militar, o trabalho deve seguir até amanhã.

A Operação Ágata ocorreu de 2 a 8 de abril, envolvendo 900 militares, que realizaram pelo menos 150 ações na região de fronteira com o Paraguai e a Bolívia.

O trabalho ocorreu em 30 postos de bloqueio e controle de estradas, 78 patrulhamento de reconhecimento aéreo e terrestre, além de fiscalizações em “áreas sensíveis”, como terminais rodoviários e vistorias de veículos leves e pesados.

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